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Fuzileiros da Divisão Anfíbia realizam adestramento intensivo no Espírito Santo

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Entre os dias 2 e 13 de junho, a Divisão Anfíbia do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil realiza um intenso ciclo de adestramento na Área de Adestramento de Itaoca, litoral do Espírito Santo. A atividade, denominada Adestramento de Subunidades de Artilharia e Infantaria (Adst-Sub-Art-Inf), visa preparar as subunidades para o emprego em operações anfíbias e terrestres de caráter naval, elevando o nível de prontidão das tropas.

Soldados marchando em campo aberto, com uniformes militares.
Fotos: 3º Batalhão de Infantaria do Corpo de Fuzileiros Navais

A operação conta com o apoio da Divisão Litorânea, por meio da Companhia de Polícia, do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais, do Batalhão de Blindados, do Batalhão de Viaturas Anfíbias, além da Unidade Médica Expedicionária da Marinha (UMEM).

Exercício militar com veículos blindados ao ar livre.
Foto: 3º Batalhão de Infantaria do Corpo de Fuzileiros Navais

O 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais iniciou o exercício e será substituído nesta semana pelo 1º Batalhão, que dará continuidade ao adestramento até o dia 13.

Realismo tático, tecnologia e poder de combate

As ações começaram com o tradicional Desembarque Anfíbio, simulando o desembarque com tropas a partir de um navio anfíbio da Marinha, utilizando os Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf). Em terra, os Fuzileiros Navais conduzem marchas para o combate, ataques coordenados, reconhecimentos com viaturas JLTV e operações ofensivas sob visibilidade reduzida, com apoio das Viaturas Blindadas PIRANHA IIIC 8×8.

Veículo blindado da Marinha em terreno arenoso.
Foto: 3º Batalhão de Infantaria do Corpo de Fuzileiros Navais

O exercício simula ainda operações em ambiente urbano, com foco na libertação de reféns, adestrando os militares para cenários de guerra moderna. As tropas adotam postura defensiva com organização de núcleos de resistência e execução do Plano de Ultrapassagem.

Soldados brasileiros em exercício com artilharia.
Foto: Luiz Camões

O Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais participa com obuseiros 105 mm Light Gun e morteiros 120 mm MK6, executando disparos de precisão, missões de iluminação noturna e treinamentos para movimento helitransportado de peças.

Coordenação, logística e avaliação permanente

Soldado brasileiro em veículo militar no campo
Foto: Luiz Camões

Ao longo do exercício, são realizados testes de comunicações, ressuprimento e evacuação médica, com atuação destacada da Companhia de Comando e Serviços. O Pelotão de Reconhecimento e Vigilância (PelRecVig) coordena vigilância e direciona o Fogo Naval, da Artilharia e dos Morteiros 81 mm.

Todas as fases são avaliadas por métodos quantitativos e qualitativos, conforme o Programa Padrão de Adestramento, com relatórios críticos e lições aprendidas, buscando padronização e aprimoramento técnico das subunidades subordinadas à Divisão Anfíbia.

Embarque de oportunidade: formação de novos líderes

Entre os dias 3 e 6 de junho, três Aspirantes do 4º ano da Escola Naval participaram do exercício como parte de um embarque de oportunidade. A vivência em ambiente real de combate visa fortalecer a formação dos futuros oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais, mantendo a excelência e a continuidade doutrinária da Força.

Soldados do exército em exercício com artilharia.
Foto: Luiz Camões

Com esse adestramento robusto, a Divisão Anfíbia reafirma sua posição como força estratégica da Marinha do Brasil, capaz de projetar poder com mobilidade, flexibilidade e alto grau de profissionalismo, seja em operações conjuntas, interagências ou internacionais.

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