Forças Armadas realizam mais de 2 Mil abordagens na Terra Indígena Yanomami

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Entre abril e maio, as Forças Armadas, em parceria com órgãos de segurança pública e a Casa de Governo de Roraima, realizaram mais de duas mil abordagens na Terra Indígena Yanomami, como parte da Operação Catrimani II. Esta operação visa a prevenção e repressão ao garimpo ilegal, além do combate a crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços.

Primeiros Resultados da Operação

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A operação já mostrou resultados expressivos. Nos dias 7 e 8 de abril, uma ação coordenada resultou na apreensão e destruição de um helicóptero utilizado por garimpeiros ilegais. Em colaboração com o IBAMA, as Forças Armadas também inutilizaram equipamentos e desmontaram cinco acampamentos de garimpo nas regiões de Rangel, Xitei Pupunha e Homoxi.

Desafios e Esforços Coletivos

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O combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami enfrenta desafios significativos, como o difícil acesso devido às densas florestas, condições climáticas adversas e infraestrutura precária para pousos de aeronaves. Apesar desses obstáculos, o esforço conjunto das Forças Armadas e de outros órgãos envolvidos tem permitido o avanço das ações.

Resultados Obtidos

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Desde o início da nova fase da Operação Catrimani II, foram realizadas 31 detenções e a inutilização permanente de 100 acampamentos e 100 maquinários. Além disso, foram destruídas 19 balsas, 05 aeronaves, 288 motores, 16 antenas e mais de 1.340 kg de suprimentos usados no garimpo ilegal.

Coordenação da Operação Catrimani II

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A Operação Catrimani II é uma ação coordenada entre órgãos de segurança pública, agências e as Forças Armadas, com base em uma portaria do Ministério da Defesa. Desde janeiro de 2023, o Ministério da Defesa participa da força-tarefa do Governo Federal para proteger os indígenas na Terra Yanomami.

Atuação da Força-Tarefa

Ao longo de 2023, a cooperação interministerial resultou no transporte aéreo de mais de 760 toneladas de suprimentos e atendimento de saúde para três mil pacientes indígenas. Além disso, 165 garimpeiros foram detidos e 36 mil cestas de alimentos foram entregues. Nessas ações, foram empregados 1,5 mil militares e 18 tipos de aeronaves da Marinha, do Exército e da Força Aérea, totalizando 7,4 mil horas de voo e 1,6 milhão de quilômetros percorridos.

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