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Forças Armadas e IBAMA inutilizam pistas de garimpo ilegal em Roraima

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Entre os dias 27 de agosto e 5 de setembro de 2024, uma operação conjunta entre as Forças Armadas, IBAMA e a Força Nacional de Segurança Pública resultou na inutilização de 17 pistas de pouso ligadas ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A ação, que contou com o uso de retroescavadeiras para criar valas profundas, teve como objetivo interromper a logística de apoio aos garimpeiros, dificultando o abastecimento de alimentos, combustíveis e equipamentos. Essa iniciativa faz parte dos esforços contínuos para combater a mineração ilegal na região.

A operação e suas táticas de inutilização das pistas

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A operação foi cuidadosamente planejada, com a utilização de retroescavadeiras para realizar cortes profundos nas pistas de pouso. As valas, com até dois metros de profundidade, foram estrategicamente feitas a cada 100 metros ao longo das pistas, tornando impossível o pouso ou decolagem de aeronaves. Essa abordagem visou impedir o uso contínuo dessas infraestruturas críticas para o abastecimento do garimpo ilegal. As 17 pistas foram escolhidas com base em sua importância para a logística da mineração ilegal, e a ordem de prioridade seguiu critérios definidos em conjunto com o IBAMA. A operação demonstrou a eficácia da cooperação entre as Forças Armadas e os órgãos de fiscalização ambiental.

O impacto na logística do garimpo ilegal na Terra Yanomami

A inutilização das pistas de pouso representou um golpe significativo para o garimpo ilegal na região. Com a impossibilidade de usar aviões para o transporte de suprimentos, os garimpeiros enfrentaram dificuldades imediatas para manter o abastecimento de alimentos, combustíveis e materiais necessários à extração de minérios. A falta de insumos comprometeu a continuidade das operações, forçando os garimpeiros a buscar alternativas, como o transporte terrestre, que é muito mais lento e arriscado devido à fiscalização crescente na área. A operação não apenas interrompeu as atividades ilegais, mas também aumentou os custos logísticos dos garimpeiros, dificultando a manutenção das suas operações.

A importância estratégica da operação na proteção da Terra Indígena Yanomami

Além de desarticular as operações logísticas do garimpo, a ação desempenhou um papel crucial na proteção da Terra Indígena Yanomami e de seus habitantes. O garimpo ilegal tem sido uma ameaça constante para os povos indígenas, provocando a degradação ambiental, contaminação de rios e causando impactos negativos na saúde das comunidades. A cooperação entre as Forças Armadas, IBAMA e a Força Nacional mostrou a importância de uma abordagem coordenada para combater a mineração ilegal e garantir a preservação das terras indígenas. A operação também reforça o compromisso do governo brasileiro em proteger os direitos dos povos indígenas e preservar a biodiversidade da região. A longo prazo, a inutilização dessas pistas deve ajudar a reduzir a presença de garimpeiros na Terra Yanomami e promover a regeneração do ambiente afetado.

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