Comando Militar da Amazônia: Ações em 2024 reforcam soberania e assistência humanitária na Amazônia

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O Comando Militar da Amazônia (CMA) apresentou, na manhã de quarta-feira (22), um balanço das operações realizadas ao longo de 2024. Durante a coletiva de imprensa, o General Costa Neves enfatizou o compromisso do Exército Brasileiro com a defesa das fronteiras e a proteção da Amazônia, destacando ações que vão desde o combate a ilícitos transfronteiriços até o apoio às populações indígenas e ribeirinhas.
Resultados operacionais do CMA em 2024
O CMA empregou, diariamente, cerca de 1.420 militares em uma média de 35 operações realizadas por dia nos estados do Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre, que compõem a Amazônia Ocidental. Entre as principais ações operacionais, destacaram-se a Operação RORAIMA, que reforçou a segurança da fronteira norte com o uso de viaturas blindadas, e as Operações ÁGATA, que garantiram a inviolabilidade das fronteiras com ações contínuas de fiscalização e vigilância.
O trabalho conjunto com órgãos de segurança pública e agências de fiscalização contribuiu para enfraquecer o tráfico de drogas, armas e mercadorias contrabandeadas. Essas ações resultaram na desarticulação de atividades ilícitas e no fortalecimento da sensação de segurança na região, destacando o compromisso do Exército Brasileiro com a soberania e a proteção da população.
Ações humanitárias e apoio à população
Além das operações militares, o CMA promoveu diversas ações humanitárias em 2024. Na Terra Indígena Yanomami, por meio da Operação CATRIMANI II, o Exército realizou ações logísticas e humanitárias para desintrusão de garimpeiros ilegais e assistência às comunidades locais. Já na Terra Indígena Vale do Javari, onde está a maior concentração de povos isolados do mundo, o CMA atuou em 246 dias de operação, garantindo a presença estatal e a proteção dos povos originários.
Em resposta a emergências climáticas, como enchentes e estiagens, o Exército liderou operações como AMANACI, TUCUMÃ e ACRE, distribuindo água, alimentos e assistência humanitária em áreas afetadas. Além disso, foram realizadas 146 Ações Cívico-Sociais (ACISO), oferecendo atendimentos médicos e odontológicos para comunidades ribeirinhas e indígenas, promovendo saúde e qualidade de vida para populações isoladas.
Desafios e perspectivas para 2025
O CMA atua em uma área estratégica que representa 62% das fronteiras terrestres do Brasil, totalizando 9.762 km de extensão. Com 63 Organizações Militares e 23 Pelotões Especiais de Fronteira, a força conta com mais de 19 mil militares preparados para operar em ambientes de selva, enfrentando desafios logísticos e geográficos únicos.
Além das operações militares, o CMA também contribui para o desenvolvimento regional por meio de obras de infraestrutura, incentivo à ciência e tecnologia, e parcerias com a Base Industrial de Defesa. O General Costa Neves destacou que a atuação na Amazônia vai além do uso de armas, exigindo a presença constante do Estado e ações integradas com outras instituições para a proteção da região e de seus habitantes.
Com esses esforços, o CMA reafirma seu compromisso em proteger a Amazônia e fortalecer a soberania nacional, promovendo segurança, desenvolvimento e assistência às populações que habitam uma das regiões mais desafiadoras e estratégicas do Brasil.
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