Cães de guerra do Exército descobrem haxixe em ônibus interestadual

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Em meio à Operação Ágata, que mobiliza forças armadas e policiais na repressão ao crime na faixa de fronteira, uma cena chamou atenção na BR-277, próximo a Foz do Iguaçu: cães de guerra do Exército detectaram mais de 10 kg de haxixe escondidos em malas de viagem. O flagrante foi feito em um ônibus interestadual que seguia do Paraná para São Paulo, resultado da ação coordenada entre o 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado, Polícia Federal e PRF.
A importância técnica dos cães de guerra nas operações militares de fronteira
Os cães de guerra utilizados pelo Exército Brasileiro não são apenas animais treinados, mas verdadeiros aliados táticos na luta contra o crime transfronteiriço. No caso da apreensão na BR-277, os cães foram fundamentais ao indicar com precisão duas bagagens suspeitas, mesmo entre dezenas de volumes no bagageiro do ônibus. Os cães militares são submetidos a um rigoroso adestramento, que inclui a detecção de drogas, explosivos e até armamentos.
No 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado, em Foz do Iguaçu, os cães atuam ao lado de seus condutores militares, formando duplas altamente treinadas. O adestramento é contínuo e utiliza técnicas modernas de recompensa, simulação de operações e ambientação em cenários urbanos e rurais. O faro apurado e a obediência estratégica tornam esses cães elementos decisivos em operações como a Ágata, onde a discrição e a precisão são indispensáveis.
Impacto social e estratégico da Operação Ágata no combate ao tráfico nas regiões de fronteira
A Operação Ágata, desenvolvida no âmbito do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, tem promovido impacto significativo na redução de crimes transfronteiriços, sobretudo no tráfico de drogas, contrabando e crimes ambientais. Com ações integradas entre Forças Armadas, Polícia Federal, PRF e órgãos estaduais, a operação cobre um extenso território que vai de Itapiranga (SC) até Guaíra (PR), áreas vulneráveis pela proximidade com as fronteiras da Argentina e Paraguai.
A apreensão dos mais de 10 kg de haxixe, avaliados em R$ 600 mil, evidencia o sucesso da integração entre diferentes forças e o uso de inteligência no combate ao tráfico. Comunidades próximas às áreas de atuação relatam sensação crescente de segurança, e os números de apreensões e prisões têm aumentado ao longo das fases da operação. Além da repressão, a Ágata também promove ações cívico-sociais, aproximando o Exército da população local.
A atuação integrada da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada e os desafios da segurança em áreas transfronteiriças
A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel (PR), tem como responsabilidade estratégica a vigilância e controle de uma extensa faixa de fronteira, desafiada constantemente pela atuação de organizações criminosas internacionais. A presença do Exército em postos de bloqueio, patrulhas terrestres e fiscalização em rodovias é essencial para conter o fluxo ilícito de drogas e armas que entra no país.
O apoio logístico à Operação Ágata exige mobilização intensa de efetivo, veículos, cães, drones e inteligência. Além disso, a necessidade de coordenação com diversas agências civis e militares impõe um alto grau de complexidade. Mesmo diante dos desafios, a Brigada tem demonstrado resultados concretos, como nesta apreensão, ao mostrar que a união entre preparo militar e tecnologias de apoio, como os cães de guerra, representa um diferencial no combate aos crimes de fronteira.
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