Na última quarta-feira (24), a histórica Base Aérea de Recife (BARF) foi oficialmente desativada e integrada ao Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III). A medida, que coincide com o 83º aniversário da base, visa reduzir custos e otimizar a utilização das estruturas da Força Aérea Brasileira.
História e Importância da Base Aérea de Recife
Fundada em 1941, a Base Aérea de Recife (BARF) surgiu em um momento crítico da história mundial, com o objetivo de proteger o país durante a expansão da Segunda Guerra Mundial. Desde então, a BARF desempenhou um papel crucial na defesa aérea do Brasil, operando como um ponto estratégico para a segurança nacional. Ao longo dos anos, a base acolheu diversas unidades aéreas e militares, contribuindo significativamente para a proteção e a defesa do espaço aéreo brasileiro.
Mesmo com a desativação, a importância histórica da BARF será preservada. O acervo histórico da base permanecerá em suas instalações originais, sob a proteção do CINDACTA III, garantindo que a memória e as contribuições da base ao longo das décadas não sejam esquecidas.
Motivos e Benefícios da Desativação
A decisão de desativar a Base Aérea de Recife e incorporá-la ao CINDACTA III faz parte de uma estratégia para aumentar a eficiência e reduzir custos operacionais dentro da Força Aérea Brasileira. O comandante do CINDACTA III, Coronel Aviador José Evânio Guedes Júnior, destacou que a mudança representa um marco na gestão pela integração, economicidade e melhoria dos processos. "A condensação das atividades da BARF representa um modelo perfeito de adequação de capacidades operacionais e logísticas, traduzindo-se como um exemplo de maximização de resultados, com aproveitamento ótimo dos recursos", afirmou.
A Portaria que oficializou a mudança foi assinada pelo Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, comandante da Força Aérea Brasileira, e publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica (COMAER) no dia 15 de julho. Segundo a portaria, a mudança está amparada nos mais modernos pilares de gestão pública, agregando eficiência e gerando economia.
Futuro das Operações e Estruturas
Com a integração ao CINDACTA III, as instalações da antiga BARF continuarão a servir de suporte para o aperfeiçoamento das ações de preparo e emprego do Poder Aéreo. Além do CINDACTA III, outras duas Organizações Militares irão assumir as atividades da BARF: o Segundo Comando Regional (II COMAR) e o Grupamento de Apoio de Recife (GAP-RF).
Embora a base não abrigue mais unidades aéreas, suas estruturas continuarão a ser utilizadas para segurança e defesa, bem como para apoiar aeronaves militares em trânsito por Recife. Essa reestruturação permitirá uma melhor alocação de recursos e capacidades, mantendo a prontidão operacional e a eficácia da Força Aérea Brasileira.
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