Até o começo de 2021, os pesquisadores vão entregar mais 50 ventiladores aos hospitais e instituições. Para isso, eles irão trabalhar durante o recesso, entre 24 de dezembro e 3 de janeiro. Foto: Reprodução/ Projeto INSPIRE

Pesquisadores e voluntários da Escola Politécnica (Poli) da USP, em parceria com a Marinha do Brasil, estão acelerando a produção de ventiladores pulmonares de baixo custo do Projeto Inspire. Trata-se de um equipamento de Suporte Respiratório Emergencial e Transitório do tipo “ambu” automatizado , segundo o termo de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Até o começo de 2021, eles entregarão mais 50 ventiladores aos hospitais e instituições. O Inspire é um projeto da Poli que criou ventiladores pulmonares de baixo custo que podem ser produzidos em até 2 horas. Até hoje foram distribuídos ventiladores para os estados de São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

O projeto conta com 250 pessoas e voluntários irão trabalhar durante o período de recesso (de 24 de dezembro a 3 de janeiro) para que a entrega dos ventiladores seja feita. São produzidos cerca de 10 ventiladores por dia.

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O equipamento independe da disponibilidade de uma linha de ar comprimido, presente em hospitais, o que possibilita seu uso em caráter emergencial. O equipamento funciona por meio de bateria e tem nível de controle computacional sofisticado que se baseia em uma bomba independente chamada de “Ambu”. O “Ambu” é um bomba de silicone largamente disseminada no Brasil e no mundo, e o projeto Inspire foi concebido para que ela funcione de maneira precisa e automatizada.

O apoio da Marinha do Brasil ao Projeto Inspire não se limita apenas à produção. A parceria pode estender-se para a viabilização de apoio logístico, dentre outras atividades técnicas. Vale ressaltar que a Escola Politécnica da USP e a Marinha do Brasil já possuem uma parceria estratégica, na formação de seus Oficiais-Alunos e também em diversas pesquisas, que remontam a mais de 64 anos e o projeto INSPIRE reforça essa parceria entre essas Instituições irmãs.

Os professores afirmam que o foco do projeto não está em quantidade e sim em qualidade. O mais importante da parceria da USP com a Marinha do Brasil é o exemplo de ciência, tecnologia e inovação engajada em problemas reais”, afirmam os pesquisadores ao Jornal da USP.

Mais informações: com Marcelo Knorich Zuffo e-mail [email protected]

Fonte: Jornal da USP

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).