Saber que tem com quem contar em momentos difíceis, em que sua vida está em risco, é o que dá esperança. E foi esse sentimento que fez a diferença na vida de cinco militares. “Eu sabia que vocês viriam!”. Essa foi a frase que marcou o dia 26 de junho de 1967, quando esses militares foram resgatados, após onze dias do desaparecimento da aeronave C-47 FAB 2468, na selva amazônica. A operação marcou tanto que, por isso, o dia 26 de junho foi a data escolhida para celebrar o dia da Aviação de Busca e Salvamento. É ela que está sempre pronta para salvar vidas.
Nos últimos dez anos (2012 a 2021), por meio de operações de Busca e Salvamento (SAR, do inglês, Search And Rescue), a Força Aérea Brasileira (FAB) localizou 312 pessoas vítimas de acidentes aeronáuticos e marítimos. Somente entre 2020 e 2021 as operações resultaram na localização de 35 pessoas com vida e outras 95 receberam algum tipo de assistência do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (SISSAR).
Atuação
A atuação dos militares consiste no emprego de Meios de Força Aérea e se inicia com o acionamento do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), que tem o propósito de localizar e socorrer ocupantes de aeronaves e embarcações em situações de perigo. Esse sistema tem um órgão central, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que normatiza, coordena e controla as ações de Busca e Salvamento.
Acionamento
Desfecho
Uma operação SAR pode ser encerrada ou suspensa. Em ambas as situações o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (ARCC) deverá informar imediatamente aos órgãos, elos e serviços envolvidos, a fonte inicial das informações e as autoridades pertinentes. Ela é encerrada quando todas as vítimas forem localizadas e os sobreviventes resgatados ou suspensa quando não há mais expectativa razoável de encontrar sobreviventes.
Fotos: Suboficial Johnson, Sargento Bianca e Sargento Batista (CECOMSAER)