Tijolo Quente: Como funciona a artilharia dos Fuzileiros Navais

Durante os treinamentos de artilharia do Corpo de Fuzileiros Navais, o conceito de “Tijolo Quente” é fundamental para garantir segurança e precisão nos disparos. Esse método consiste em direcionar os projéteis para áreas previamente delimitadas e seguras, onde os impactos são calculados para atingir exatamente o ponto determinado, reduzindo ao máximo os riscos durante os exercícios. Essa prática é essencial para treinar a tropa e aprimorar o desempenho dos fuzileiros em cenários de combate simulado, reforçando a capacidade de resposta do Corpo de Fuzileiros Navais em situações de guerra.

O Conceito de “Tijolo Quente” e a Segurança na Artilharia dos Fuzileiros

O “Tijolo Quente” é uma área específica e restrita onde os projéteis de artilharia são disparados, garantindo que eles atinjam sempre uma zona de impacto segura e previamente calculada. Esse conceito, essencial para os exercícios do Corpo de Fuzileiros Navais, envolve um rigoroso cálculo de trajetória para que os disparos sigam a direção exata, sem interferências no entorno. Durante o treinamento, os cálculos realizados pela equipe garantem que o projétil caia na área segura, simulando o efeito de um ataque real sem riscos para os participantes ou para a infraestrutura próxima.

Essas zonas de segurança, marcadas como “Tijolo Quente”, são um componente estratégico dos exercícios e visam manter o controle total sobre os impactos, fundamental para evitar danos em áreas habitadas ou sensíveis. A prática envolve um planejamento detalhado e é resultado de uma disciplina técnica e operacional que caracteriza a atuação dos Fuzileiros Navais.

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Desenvolvimento das Técnicas de Artilharia e Preparação da Tropa

O conceito de “Tijolo Quente” permite que os Fuzileiros Navais aprimorem suas habilidades em disparos de artilharia com precisão e eficiência, praticando situações de combate controladas. Essa preparação exige que a tropa treine em condições variadas, simulando o uso de armamento pesado contra alvos específicos, o que proporciona aos militares uma visão realista das operações em combate. A prática regular e os cálculos de trajetória contribuem para que os fuzileiros se tornem especialistas na operação de sistemas de artilharia, desde a manobra das peças até o controle do disparo.

Durante o treinamento, é realizada uma série de simulações em diferentes horários e condições climáticas, garantindo que os militares estejam prontos para qualquer cenário. A prática contínua e o domínio da técnica de disparo em áreas de “Tijolo Quente” são fundamentais para assegurar que, em uma situação de combate, os fuzileiros saibam operar com precisão, minimizando danos colaterais e maximizando a eficiência dos ataques.

A Importância da Artilharia dos Fuzileiros Navais para a Defesa Nacional

A prática do “Tijolo Quente” não é apenas um método de treinamento; ela representa um elemento vital na prontidão e na eficácia das operações do Corpo de Fuzileiros Navais. Em um contexto de defesa territorial, a precisão da artilharia permite que os fuzileiros atuem com segurança e eficácia, atendendo a missões de defesa nacional e proteção das fronteiras marítimas. O treinamento com o “Tijolo Quente” está alinhado aos objetivos estratégicos de prontidão do Corpo de Fuzileiros Navais e reflete o comprometimento da Marinha do Brasil com a proteção do território nacional e a segurança de suas operações.

A precisão nas manobras de artilharia é um diferencial estratégico que permite ao Brasil manter-se preparado para atuar em diferentes cenários, sejam eles de defesa territorial, apoio humanitário ou combate a ameaças externas. O treinamento dos fuzileiros na prática de artilharia de precisão fortalece o compromisso com a proteção da soberania brasileira, demonstrando o valor da disciplina e do rigor técnico na formação de uma força militar preparada e capacitada para qualquer missão.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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