Simulação de ataque coordenado emprega militares das três Forças Armadas

Por Mariana Alvarenga

Uma ampla área desabitada, carros de combate e militares em atividade. Foi neste cenário que ocorreu a simulação que marca o término da Operação Formosa 2021, no local chamado Pedra do Fogo. O ambiente faz parte do Comando de Artilharia do Exército, em Formosa, Goiás.

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O Presidente da República, Jair Bolsonaro; o Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto; e autoridades assistiram à demonstração operativa. A Operação Formosa existe desde 1988, para preparar fuzileiros navais da Marinha, com foco nas Operações Anfíbias.

A simulação envolve conquista de território com uso de diferentes meios: helicópteros, aviões, veículos blindados de combate, além de armamentos de longo alcance com a execução de tiros reais.

O Oficial de Operações da Força de Fuzileiros de Esquadra, Capitão de Mar e Guerra (FN) Max Guilherme de Andrade e Silva informou que existe todo um suporte para que os militares se mantenham em contato no desenrolar da atividade. “Se as distâncias a serem percorridas sobrepujam o alcance dos nossos equipamentos de rádio, a gente faz pontos de retransmissão. Sem comunicação, a gente não consegue fazer o adestramento na sua plenitude”, esclareceu.

Todos os anos, o treinamento é realizado para os militares da Marinha. Este ano, é conjunto, com integrantes das três Forças Armadas. O Capitão Raphael Nóbrega dos Santos é o chefe da equipe de operações táticas da Força Terrestre na Operação Formosa. “Trabalhar com a Marinha ampliou nossa sinergia e ajuda a nos colocarmos na mesma trama de procedimentos, entender a maneira que eles pensam e atuam. Isso agrega uma capacidade muito grande para operações futuras”, avaliou. Nesta Operação, são utilizados meios do Exército, como o ASTROS 2020, sistema de lançadores múltiplos de foguetes.

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Foram empregados, ainda, vários modelos de aeronaves da Força Aérea e cada um tem sua função. “Utilizamos a aeronave R-99 em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento; já a aeronave de caça A-29, para ataque e apoio aéreo aproximado” explicou o Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Lordêlo de Santana. Foi utilizado também avião para lançamento de tropas paraquedistas e realizada vigilância do espaço aéreo.

Fotos: Igor Soares

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Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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