Setor naval debate futuro em encontro no Rio de Janeiro

Grupo de pessoas em frente a uma fábrica.
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No coração da Baía de Guanabara, o Estaleiro Mauá abriu suas portas para um evento que simbolizou o reencontro de mentes criativas e estratégicas da indústria naval brasileira. Promovido pelo Cluster Tecnológico Naval-RJ, o encontro “Cluster by Cluster e Convidados” foi mais que uma reunião: foi um verdadeiro laboratório de ideias sobre o futuro do setor.

Inovação e sustentabilidade: soluções que moldam o futuro

Entre os grandes atrativos do evento, os pitches de empresas associadas ao Cluster mostraram a vitalidade do ecossistema de inovação no setor naval. Startups como Anti-Algas, I9Spray, Recigases, Emmatech, Orion, Tracking e Waterservice apresentaram soluções voltadas para sustentabilidade, tecnologia de ponta e eficiência operacional.

As propostas envolvem desde tratamento ambiental de cascos até monitoramento inteligente de ativos marítimos, mostrando como a indústria naval está cada vez mais voltada para práticas sustentáveis e digitalizadas. A capacidade de incorporar tecnologia com foco ambiental revela a maturidade de um setor em transição para a chamada Economia Azul, em que desenvolvimento e preservação caminham juntos.

Integração estratégica: quando governo, empresas e academia se unem

Outro ponto forte foi a diversidade dos atores presentes. O evento reuniu instituições como SOBENA, Ghenova, Kincaid, Itaguaí Construções Navais, SEENEMAR, SINAVAL e UFF, além de autoridades e representantes governamentais. Essa articulação multissetorial reflete o papel do Cluster Tecnológico Naval-RJ como plataforma de convergência entre academia, indústria e governo.

Debates estratégicos durante os painéis apontaram para a necessidade de políticas públicas que apoiem a inovação, a formação de talentos e o investimento contínuo em infraestrutura naval. Nesse contexto, o Cluster desponta como ator relevante na formulação de políticas de longo prazo e na capacitação de profissionais alinhados com os desafios tecnológicos do século XXI.

O simbolismo do Estaleiro Mauá: tradição e futuro no mesmo cais

Não por acaso, o local do encontro foi o Estaleiro Mauá, um dos berços históricos da construção naval no Brasil. Fundado em 1846, o estaleiro é sinônimo de tradição, mas também de renovação industrial. Receber um evento de inovação nesse espaço reforça a ideia de que memória e modernidade podem coexistir na mesma embarcação rumo ao futuro.

Além dos painéis e apresentações, os participantes puderam conhecer de perto as instalações do estaleiro e participar de um almoço de integração — um gesto simbólico de hospitalidade, mas também de cooperação e confiança entre os diversos segmentos que compõem a cadeia produtiva naval.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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