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Em meio ao aumento das rotas comerciais e à sofisticação do crime organizado transnacional, o IV Seminário de Segurança Marítima reunirá autoridades navais, especialistas e representantes de Guardas Costeiras para debater o combate ao tráfico marítimo de drogas. O evento, promovido pela Junta Interamericana de Defesa, acontecerá no dia 29 de abril, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
Estratégias conjuntas e inteligência naval em destaque
O seminário contará com a presença de oficiais de Marinhas e Guardas Costeiras das Américas, além de especialistas civis em segurança marítima e inteligência. As mesas temáticas abordarão desde monitoramento das rotas marítimas até emprego de tecnologias avançadas de rastreamento, como sistemas AIS, satélites e drones.
Destaque será dado às operações interagências, envolvendo não apenas forças navais, mas também polícias federais, agências de inteligência e cooperação internacional, a fim de aprimorar a atuação coordenada contra as redes de tráfico que se aproveitam da extensão oceânica e da complexidade dos portos para transportar ilícitos.
Tráfico naval: uma ameaça invisível com efeitos profundos
O tráfico de drogas por via marítima representa uma das mais perigosas formas de crime transnacional, com impactos que vão muito além da esfera militar. Ele desestabiliza economias locais, contamina o comércio legítimo, ameaça comunidades costeiras e estimula a corrupção em toda a cadeia logística portuária.
Ao fragilizar as estruturas de segurança pública e alimentar outras atividades ilícitas, o tráfico marítimo gera um ciclo de violência e prejuízo social que demanda ações coordenadas entre países e instituições. O seminário tem, portanto, um papel fundamental de sensibilização, capacitação e articulação entre os diversos atores envolvidos.
Cooperação regional: o escudo comum das Américas
Num contexto em que mais de 80% do comércio mundial circula por via marítima, proteger as rotas do Atlântico e do Caribe tornou-se uma questão de segurança hemisférica. A cooperação entre Marinhas, como a brasileira, colombiana, americana e caribenhas, fortalece a capacidade de resposta regional diante das ameaças do tráfico internacional.
A Junta Interamericana de Defesa, ao promover esse diálogo técnico e estratégico, atua como ponte para construção de uma cultura de segurança marítima compartilhada, baseada em confiança mútua, interoperabilidade e diplomacia naval. O seminário reforça a visão de que o mar, embora fronteira entre nações, deve ser defendido como patrimônio comum.
Se inscreva: https://jid.org/pt/eventos/ssm/
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