Relatórios recentes extraídos de dados do sistema de satélites de monitoramento da Amazônia revelam uma estabilização na Terra Indígena Yanomami. Desde o dia 6 de maio, não foram registrados avanços do garimpo ilegal na região. Isso é considerado um feito sem precedentes, já que é a primeira vez que se observa a ausência de alertas de novos focos de garimpo por um período tão longo desde o início do monitoramento em agosto de 2020.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O papel da Operação Ágata Fronteira Norte

A constatação da estabilidade é atribuída às ações da Operação Ágata Fronteira Norte. Essa operação, realizada na fronteira norte do país, tem como objetivos combater o garimpo ilegal e preservar o meio ambiente. A efetividade da operação é evidente: além da diminuição dos índices de crimes ambientais, houve sucesso no combate à crise sanitária e humanitária na maior terra indígena do Brasil.

Operação Ágata e seus múltiplos parceiros

A Operação Ágata é coordenada pelo Ministério da Defesa e executada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira em cooperação com órgãos federais, estaduais e municipais e agências governamentais. Além disso, a operação conta com o apoio da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Polícia Federal e da Secretaria Especial de Saúde Indígena.

A importância e o impacto dessa conquista

Esses dados significam uma vitória importante para a preservação da Terra Yanomami e da cultura indígena. Os resultados alcançados pela Operação Ágata Fronteira Norte são a prova da eficácia da cooperação entre diferentes órgãos e instituições no combate ao garimpo ilegal e na proteção do meio ambiente. Continuar esse trabalho é essencial para garantir o respeito aos direitos indígenas e a preservação da Amazônia para as futuras gerações.

article?img id=16603405&t=1687520158476
article?img id=16603406&t=1687520158511
article?img id=16603407&t=1687520158595
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).