Sargento do CIGS conclui com êxito curso de operações aeroterrestres

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No último dia 11 de outubro, o 2º Sargento Ricardo Costa Oliveira, do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), concluiu com sucesso o exigente Curso de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (DOMPSA), realizado no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, no Rio de Janeiro. Com duração de 24 semanas, o curso prepara militares para atuar em operações logísticas que envolvem lançamentos aéreos em áreas de difícil acesso, reforçando a capacidade operativa do Exército Brasileiro.

Importância e Desafios do Curso DOMPSA

O Curso de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (DOMPSA) é considerado uma das formações mais técnicas e importantes para militares que atuam em operações aeroterrestres. Durante o curso, o Sargento Ricardo Costa Oliveira adquiriu conhecimentos especializados em dobragem e manutenção de paraquedas, além de técnicas de suprimento aéreo, capacitando-se para atuar em missões onde o abastecimento de tropas depende de lançamentos aéreos precisos. Esses conhecimentos são essenciais para garantir a segurança e eficiência nas operações logísticas do Exército Brasileiro.

Outro aspecto fundamental abordado no DOMPSA é o planejamento e a execução de lançamentos aéreos de suprimentos, que exigem preparo minucioso. O treinamento inclui o recebimento, a inspeção e a preparação de cargas para lançamento, além da coordenação das atividades complementares, como a manutenção dos materiais aeroterrestres. Essa capacitação é indispensável para operações militares em áreas remotas ou de difícil acesso, como a floresta amazônica, onde o suporte logístico é vital.

A conclusão do curso pelo Sargento Ricardo Oliveira não só representa um avanço em sua carreira, mas também fortalece as operações do Exército Brasileiro em regiões estratégicas. O DOMPSA é um elemento-chave para a prontidão operativa das Forças Armadas, especialmente em missões que exigem respostas rápidas e eficazes em cenários críticos.

O Impacto do Treinamento para o CMA e o CIGS

A formação do Sargento Ricardo Oliveira tem um impacto direto nas operações conduzidas pelo Comando Militar da Amazônia (CMA). O CMA, que cobre uma vasta e desafiadora área geográfica, depende de operações logísticas eficientes para garantir a mobilidade e o abastecimento de suas tropas. Com sua nova especialização, o Sargento Ricardo Oliveira estará apto a planejar e coordenar lançamentos aéreos de suprimentos, uma habilidade crucial para manter a prontidão operacional em uma das áreas mais complexas do Brasil.

Durante as 24 semanas de treinamento, o militar do CIGS demonstrou dedicação e competência em cada fase do curso, destacando-se pela habilidade de lidar com as exigências técnicas e operacionais. Esse aperfeiçoamento será de grande valor para o CIGS, que continuamente investe na capacitação de seus militares para enfrentar os desafios do ambiente de selva e atuar em missões de alta complexidade. A participação de militares do CIGS em cursos como o DOMPSA reforça a integração entre diferentes centros de instrução do Exército Brasileiro e contribui para o desenvolvimento de capacidades estratégicas.

O Papel do DOMPSA no Exército Brasileiro

O Curso DOMPSA tem uma longa história no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil e é reconhecido como um dos cursos mais exigentes no âmbito das operações logísticas do Exército. Sua importância vai além do treinamento individual, pois prepara militares para coordenar missões de suprimento aéreo em operações críticas. Essas missões podem envolver desde o abastecimento de tropas em combate até operações humanitárias e de apoio em áreas isoladas.

As habilidades adquiridas no DOMPSA são aplicadas diretamente em missões reais, tornando-se essenciais para o sucesso das operações do Exército Brasileiro. O lançamento aéreo de suprimentos, como alimentos, equipamentos e munições, muitas vezes é a única forma de manter as tropas operacionais em áreas de difícil acesso, como a Amazônia. Além disso, o curso integra os militares em uma formação multidisciplinar, que os prepara para diversos cenários operacionais, reforçando a versatilidade e a capacidade de resposta rápida das Forças Armadas do Brasil.

Com a conclusão do curso, o Sargento Ricardo Oliveira junta-se a um seleto grupo de militares altamente treinados, prontos para atuar em missões de grande relevância para a defesa e a segurança do país.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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