Reunião no Palácio Guanabara destaca importância do Renuclear para o setor nuclear

Foto: AMAZUL
Não fique refém dos algoritmos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias.

Em um encontro no Palácio Guanabara, o governador Claudio Castro e o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, discutiram o Projeto de Lei 1379/23, que busca reinstituir o Renuclear. A reunião contou com a participação de autoridades estaduais e empresas do setor nuclear, sublinhando a relevância do Renuclear para o fortalecimento da energia nuclear no Brasil.

Impacto do Renuclear no desenvolvimento energético

Como o Renuclear pode influenciar a competitividade de Angra 3

O Projeto de Lei 1379/23, que visa reinstituir o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear), é visto como um elemento crucial para tornar a tarifa da usina de Angra 3 ainda mais competitiva. De acordo com João Leal, coordenador de Energia Nuclear da Secretaria Estadual de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro (Seenemarrj), a implementação do Renuclear permitirá não apenas uma redução nos custos de operação, mas também uma maior eficiência na geração de energia nuclear.

O papel do Renuclear na segurança energética do Brasil

A aprovação do Renuclear promete trazer um impacto significativo na segurança energética do país. A energia nuclear, com sua capacidade de fornecer uma fonte constante e confiável de eletricidade, é vital para a estabilidade da matriz energética brasileira. O Renuclear facilitará novos investimentos no setor, garantindo que o Brasil possa contar com energia suficiente para atender às suas demandas crescentes, especialmente em períodos de crise hídrica que afetam a geração de energia hidrelétrica.

Expectativas de longo prazo para o setor nuclear com a implementação do Renuclear

Com a reinstituição do Renuclear, a expectativa é de um crescimento robusto do setor nuclear no Brasil. Além de tornar a energia nuclear mais competitiva, o projeto de lei deve atrair novos investidores e gerar milhares de empregos diretos e indiretos. A longo prazo, isso contribuirá para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país, posicionando o Brasil como um líder em energia nuclear na América Latina. A colaboração entre autoridades estaduais, empresas e organizações internacionais, como a AIEA, será essencial para maximizar os benefícios do Renuclear e assegurar um futuro energético sustentável.

Participe no dia a dia do Defesa em Foco

Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395

Apoio

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).