Pelo terceiro ano consecutivo, os militares das Forças Armadas são empregados em missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para prevenção e repressão a crimes ambientais na Amazônia. Nesta quarta-feira (28), completa o primeiro mês da assinatura do decreto presidencial nº 10.730, que instituiu a operação batizada de Samaúma. Até o momento, foram aplicadas multas no valor aproximado de R$ 41 milhões e apreendidos 1.494 m³ de madeira ilegal. Ainda, foram embargados 3.980,94 hectares.

Recentemente, ações nas Floresta Nacional Jacundá e Jamari, em Rondônia, resultaram na apreensão de duas motosserras, que estariam sendo usadas para extração ilegal de madeira, bem como na aplicação de multas por desmatamento em área de preservação ambiental, sem autorização do órgão competente. A ação contou com apoio do ICMBio, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), do Ministério da Defesa, da Polícia Militar do estado de Rondônia, da Força Nacional de Segurança Pública e da 17ª Brigada de Infantaria de Selva.

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A operação ocorre em terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e áreas de propriedade da União em 26 municípios do Amazonas, de Mato Grosso, do Pará e de Rondônia. As atividades prosseguem até 31 de agosto e são coordenadas pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal, presidido pelo Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão. Tanto o planejamento quanto a execução das ações contam, também, com o envolvimento de órgãos como IBAMA, ICMBio, Polícias Federal e Rodoviária Federal, além da Funai. O nome da operação é uma homenagem à árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies.

Operação Verde Brasil

Em missão de GLO anterior, a chamada Operação Verde Brasil 2, executada na Amazônia Legal, de maio de 2020 a abril deste ano, os militares executaram 105 mil ações de inspeção, patrulhas navais e terrestres, vistorias e revistas; combateram mais de 16 mil focos de incêndio e aplicaram em torno de 5,5 mil multas, somando R$ 3,3 bilhões.

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A primeira edição da Verde Brasil ocorreu entre agosto e setembro de 2019. Nesse curto período, os resultados positivos somaram 1.835 focos de incêndio combatidos e 352 multas aplicadas, que totalizaram R$ 142 milhões.

Foto: Divulgação Forças Armadas

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).