Quase 2 mil vagas nas Forças Armadas; inscrições até junho

Soldados marcham em uniforme militar camuflado.
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Se você sonha em vestir a farda e servir ao Brasil, essa pode ser a sua chance. Estão abertas quase 2 mil vagas nas Forças Armadas, com oportunidades no Exército e na Marinha para candidatos de nível fundamental, médio e superior. Os salários chegam a R$ 9 mil, e as inscrições seguem abertas até junho de 2025, dependendo do edital. A seguir, listamos os principais concursos, prazos e requisitos para quem quer ingressar na carreira militar.

Editais, prazos e salários: tudo que você precisa saber

As oportunidades estão distribuídas entre diferentes instituições e níveis de escolaridade. A Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) oferece 440 vagas para formação de oficiais da linha bélica, com salário inicial de R$ 1.398,30 durante o curso e progressão ao longo da carreira. As inscrições vão até 9 de maio e exigem idade entre 17 e 22 anos.

Já a Escola de Sargentos das Armas (ESA) disponibiliza 1.125 vagas, divididas entre homens e mulheres, nas áreas geral, música e saúde. Os candidatos devem ter entre 17 e 24 anos (até 26 para saúde e música) e Ensino Médio completo. A taxa de inscrição é de R$ 95 e o prazo vai até 18 de maio. As provas estão marcadas para 28 de setembro.

No campo superior, o Exército oferece mais de 200 vagas para médicos, dentistas, farmacêuticos, além de áreas específicas como administração, magistério, comunicação e religião. Os salários podem ultrapassar os R$ 9 mil, e as provas estão agendadas para 20 de julho. Já a Marinha oferece 32 vagas para Fuzileiros Navais com nível superior, com inscrições abertas até 16 de maio.

Carreira militar: inclusão, formação e estabilidade

Mais do que uma carreira, os concursos para as Forças Armadas representam uma oportunidade concreta de transformação social. Jovens de todo o país — muitos em busca do primeiro emprego ou de uma carreira estável — veem na farda um símbolo de respeito, ascensão profissional e pertencimento.

Editais com reservas de vagas para candidatos negros e presença feminina nas turmas de formação mostram o avanço da diversidade dentro das instituições militares. A estabilidade, os benefícios e a possibilidade de desenvolvimento educacional e técnico fazem da carreira uma opção cada vez mais atrativa, especialmente para quem vem da periferia e de regiões menos assistidas.

Durante os cursos de formação, os aprovados recebem formação física, cívica e intelectual, além de bolsa ou remuneração compatível com a graduação militar. Após a formação, o militar é alocado conforme as necessidades da Força, podendo atuar em operações nacionais, internacionais e de apoio à população.

Formação militar: uma necessidade estratégica para o país

A abertura anual de concursos pelas Forças Armadas cumpre não apenas uma função administrativa, mas atende a uma estratégia de renovação do efetivo militar brasileiro. As mudanças tecnológicas, as demandas por profissionais especializados e o papel constitucional das Forças exigem um fluxo constante de formação, seleção e capacitação.

Com vagas para médicos, dentistas, engenheiros, músicos, enfermeiros e religiosos, os editais também respondem à complexidade atual das missões do Exército e da Marinha. Seja em zonas de fronteira, em ações de paz no exterior ou no apoio à Defesa Civil, os militares formados por esses concursos terão papel vital na segurança e soberania nacional.

Além disso, esses concursos representam uma oportunidade de aproximação entre as Forças e a sociedade, reforçando o conceito de um Exército e de uma Marinha cada vez mais presentes, profissionais e preparados.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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