Iniciativa busca incentivar o consumo de artigos como os livretos de Literatura de Cordel - Foto: Agência Brasil

O novo coronavírus afetou comunidades que promovem a cultura tradicional brasileira, como o carimbó, no Pará, e o Bumba meu Boi, no Maranhão. Por isso, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou a campanha “Conectando Patrimônios: redes de artes e sabores”, que busca incentivar o consumo desses artigos que materializam o Patrimônio Imaterial Brasileiro, ou seja, itens que são produzidos pelos movimentos culturais brasileiros como, por exemplo, os livretos de Literatura de Cordel.

A campanha conta com uma plataforma que reúne os bens culturais e os produtos associados, mas não faz vendas. Para adquirir instrumentos musicais, artesanatos, alimentos e peças de vestuário tradicionais, os interessados devem entrar em contato e comprar os artigos diretamente com os grupos.

O diretor do Departamento do Patrimônio Imaterial do Iphan, Tassos Lycurgo, ressalta que a campanha é uma maneira de utilizar a publicidade dos produtos associados aos bens culturais a favor dos movimentos. “Isso gera um fortalecimento socioeconômico muito importante das comunidades envolvidas no processo. E essa é uma missão nossa, uma das missões principais do Iphan, é proteger esses bens culturais. É proteger a herança cultural intangível, e esse é um projeto que vai ao encontro desta missão tão nobre do Iphan.”

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“Acho que uma campanha dessa, como a que o Iphan está lançando, de conectar o patrimônio, as artes, os saberes, fazeres, é de suma importância, principalmente em um momento como este. A gente tem sobrevivido com dificuldade, mas conta com o apoio do Iphan. Assim, não só o teatro popular de bonecos do Distrito Federal, mas todas as culturas populares tradicionais que dão a nossa identidade, que diz a nós mesmos quem somos, possam sobreviver”, ressaltou Chico Simões, do grupo Mamulengos Presepada.

Faça parte

Coletivos interessados em participar da ação devem entrar em contato com as superintendências do Iphan para se cadastrarem. “O mais importante é que se você é detentor e ainda não está fazendo parte deste projeto, se envolva. Você pode procurar uma das superintendências do Iphan para que você, detentor de um bem registrado, possa ter um produto associado ao projeto,” ressaltou Tassos Lycurgo.

Acesse a plataforma do Conectando Patrimônios: redes de artes e sabores

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).