Projeto Rondon retorna ao Amazonas com apoio do CMA

Grupo de militares em frente a cartaz da Amazônia protegia.
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O Amazonas volta a receber uma das ações mais emblemáticas de integração entre militares e universitários: a Operação “AMAZONAS”, do Projeto Rondon. Sediado pelo Comando Militar da Amazônia, o lançamento reafirma o papel das Forças Armadas na logística e apoio humanitário na região, agora em parceria com 24 universidades de todo o país que levarão oficinas e ações sociais a áreas isoladas da floresta.

A logística militar como pilar da Operação “AMAZONAS”

A atuação das Forças Armadas, especialmente do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1º BIS), será essencial para garantir o deslocamento e a permanência segura dos 262 “rondonistas” que participarão da operação. O apoio logístico inclui transporte fluvial e terrestre, alimentação, alojamento e segurança para as equipes que atuarão em áreas de difícil acesso. A experiência da tropa em missões na selva amazônica confere confiabilidade à logística da operação.

Evento militar com oficiais em mesa de conferência.

A infraestrutura provida pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) simboliza a sinergia entre defesa nacional e cidadania. Sem o apoio militar, muitas das localidades previstas – como Santa Isabel do Rio Negro, Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira – seriam praticamente inalcançáveis para os grupos universitários, dada sua distância, isolamento e ausência de infraestrutura básica.

Impacto social e acadêmico da atuação dos “rondonistas”

Os 262 rondonistas, entre professores e estudantes voluntários, atuarão em 12 municípios amazonenses, promovendo ações em áreas como saúde, educação, meio ambiente, cultura, tecnologia e justiça. Divididos em duplas de Instituições de Ensino Superior (IES), os grupos irão desenvolver oficinas práticas e orientações com base em conhecimentos acadêmicos aplicados à realidade local.

Além dos ganhos diretos para as comunidades, a experiência é considerada transformadora para os universitários, que vivenciam na prática os desafios da inclusão social e do desenvolvimento sustentável em territórios com baixa presença do Estado. Para os moradores, é uma rara oportunidade de acesso a saberes técnicos, serviços e atividades educativas que dialogam com suas necessidades e cultura.

O Projeto Rondon como instrumento de integração nacional

Criado na década de 1960, o Projeto Rondon é uma das iniciativas mais bem-sucedidas de articulação entre ensino superior e políticas públicas de cidadania. A Operação “AMAZONAS” simboliza seu retorno estratégico a uma das regiões mais desafiadoras e simbólicas do território nacional. Ao promover o encontro entre juventude universitária e comunidades tradicionais, o projeto reforça o ideal de um Brasil mais integrado e solidário.

A assinatura do termo de cooperação entre o Ministério da Defesa e as prefeituras municipais envolvidas sinaliza o comprometimento institucional com a iniciativa. Com o apoio dos governos federal, estadual e municipal, além da Marinha, Exército e Aeronáutica, o Projeto Rondon reafirma seu papel como ferramenta de soberania, promovendo desenvolvimento e identidade nacional em locais onde a presença do Estado ainda é incipiente.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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