Programa PAAR impulsiona Exército a topo da natação brasileira

Dois nadadores com medalhas em competição de natação.
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No auge do Troféu Maria Lenk 2025, o Exército Brasileiro mostrou por que o Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é uma das grandes forças do esporte nacional. Com 26 atletas em piscina, a equipe militar brilhou ao conquistar 20 medalhas e garantir quatro vagas no Mundial de Natação. O grande nome foi o Sargento Guilherme Caribé, que quebrou o recorde dos 100 metros livre com o melhor tempo do mundo em 2025.

Como o PAAR estrutura o treinamento de atletas militares

O sucesso dos atletas militares nas competições nacionais e internacionais é resultado de uma estrutura esportiva robusta e profissionalizada. O Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR), criado pelo Ministério da Defesa em 2008, oferece suporte completo a seus integrantes: treinadores de elite, acompanhamento nutricional, psicológico e médico, além de acesso a instalações esportivas modernas.

No caso da natação, os treinos são monitorados por especialistas civis e militares que alinham o desenvolvimento físico com a disciplina típica das Forças Armadas. Os atletas também têm flexibilidade em suas rotinas militares, permitindo dedicação total ao esporte em períodos de competições. Isso cria uma simbiose entre o treinamento físico intenso e o espírito de missão militar, resultando em performances de excelência, como a do Sargento Caribé, que nadou os 100m livre em 47”10 — recorde do campeonato e melhor marca do mundo em 2025.

O impacto do PAAR na vida dos atletas e na imagem do Exército

Grupo de pessoas sorrindo em roupas esportivas.

O PAAR não apenas forma campeões, mas também transforma vidas. Muitos dos atletas ingressam no programa ainda jovens, encontrando nas Forças Armadas uma oportunidade de carreira, estabilidade e desenvolvimento pessoal. “O apoio do Exército é fundamental. Temos acesso a tudo o que um atleta de alto rendimento precisa para competir em igualdade com os melhores do mundo”, afirmou o Sargento Victor Alcará, um dos classificados para o mundial de Singapura.

Esse investimento esportivo também projeta positivamente a imagem do Exército perante a sociedade. O desempenho exemplar dos militares nas piscinas — com 20 medalhas no Maria Lenk (11 de ouro, 5 de prata e 4 de bronze) — é um reflexo do compromisso da instituição com a excelência, a meritocracia e o espírito competitivo, valores que fortalecem o elo entre Forças Armadas e população civil.

O Exército como potência esportiva: resultados, projeção e futuro

O desempenho do Exército Brasileiro no Troféu Maria Lenk consolida sua posição como potência esportiva nacional. Em um cenário onde clubes civis de elite dominam, os militares mostraram que podem competir e vencer com preparo técnico e organização institucional. Os quatro atletas classificados para o Mundial de Desportos Aquáticos em Singapura reforçam essa nova fase de protagonismo internacional.

Mais do que resultados pontuais, o PAAR revela uma estratégia de longo prazo do Ministério da Defesa: integrar o esporte como ferramenta de formação, projeção internacional e construção de identidade institucional. Com foco nos Jogos Olímpicos de Paris e no Mundial de 2025, o Exército seguirá como representante de excelência do Brasil no cenário esportivo global, reafirmando que disciplina e performance caminham lado a lado no caminho do sucesso.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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