Na ponta norte do País, na fronteira com o Suriname e com a Guiana Francesa, está o estado do Amapá. Caracterizado por baixa densidade demográfica, possui cerca de 877 mil habitantes, de acordo com o IBGE.

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Com população três vezes menor do que a do Distrito Federal, a realidade do amapaense é diferente daquela de quem vive em grandes centros urbanos. Pequenas comunidades, muitas vezes, deslocam-se em barcos, trafegam sobre passarelas – pontes de madeira que dão acesso a casas suspensas em virtude das cheias dos rios – e fazem a economia girar vendendo seus cultivos em feiras.

Para atender esses brasileiros e evitar o êxodo, o Programa Calha Norte (PCN) contribui com entrega de obras de infraestrutura em oito estados, principalmente nos municípios de difícil acesso. Nesta semana, entre 8 e 12 de agosto, equipes do PCN cumprem missão técnica de inspeção de escolas, pavimentações, campos de futebol, quadras esportivas, centros comerciais e outros, nos 16 municípios do Amapá. Todos esses empreendimentos, fruto de parceria entre os Poderes Executivo e Legislativo, são resultado de uma cooperação que existe desde 1985.

Nesta quarta-feira (10), engenheiros e técnicos do Calha Norte estiveram no município de Mazagão, distante 36 km de Macapá, para vistoriar sete obras. Uma delas foi a Praça Beira Rio, equipada com 12 quiosques, onde os moradores podem comercializar produtos e alimentos, além de pista de corrida, área esportiva e lanchonete. O local serve, também, de lazer para moradores e turistas, que visitam a cidade para os festejos típicos.

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Na terça-feira (09), equipes se deslocaram de helicóptero para Tartarugalzinho, onde inspecionaram outras obras, como escolas, pavimentações e campo de futebol. Após o desembarque, os grupos se dividiram e levaram até duas horas para chegar aos locais mais distantes, enfrentando estradas de chão. Uma das construções foi a Escola Municipal Igarapé do Peixe Aporema, de ensino infantil e fundamental, no Assentamento São Benedito. Com essas ações, o Programa Calha Norte contribui para a fixação do homem na região amazônica.

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O Programa
O Programa Calha Norte executa obras de infraestrutura por meio de parceria entre os poderes Executivo e Legislativo. O objetivo é entregar políticas públicas para fixar o homem na região norte. Os investimentos fazem parte das políticas públicas financiadas com recursos de emendas parlamentares federais. Cabe ao PCN monitorar a execução dos projetos e a aquisição dos bens, além de aferir se os recursos estão sendo aplicados conforme a finalidade aprovada. Por outro lado, cabe aos parlamentares o direcionamento dos recursos financeiros.

Fotos: Victor Chagas

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).