O Time Brasil, composto por 303 atletas brasileiros, contou com aproximadamente 93 militares. O número reflete a cifra de 30% da equipe brasileira que representou o País nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão. São atletas militares integrantes do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) e competiram em 21 das 46 modalidades previstas.

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Criado em 2008, o programa destina recursos e oferece infraestrutura para a preparação de atletas de alto rendimento. O total de atletas que integram o projeto é de 551, segundo Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

No programa, os atletas têm acesso a equipamentos e infraestrutura para treinamento, dentro de organizações militares. Também recebem os benefícios da carreira militar, que incluem salário, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta.

A entrada no PAAR não impede que eles integrem também o programa  Bolsa Atleta.

Nestes Jogos Olímpicos, o Brasil teve em sua totalidade atletas militares em sete modalidades: boxe, canoagem slalom, hipismo adestramento, maratona aquática, pentatlo moderno, remo e triatlo.

O alistamento é feito por meio de edital público. É seguido de um processo seletivo, que, em fases, inclui avaliação curricular, exames físicos e clínicos, entrevista, para depois serem analisadas as performances do atleta, em competições dentro e fora do Brasil.

Em Londres 2012, dos 259 atletas brasileiros, 51 eram militares, que conquistaram cinco (29,4%) das 17 medalhas do Brasil na ocasião.

Já nos Jogos do Rio 2016, dos 465 atletas brasileiros, 145 eram militares. Eles conquistaram 13 (68%) das 19 medalhas brasileiras no evento.

Fontes: MD e R7