O Projeto Amazônia Conectada (PAC) nasceu da necessidade estratégica de conectar as unidades do Exército Brasileiro na região Amazônica por meio do lançamento de cabos de fibra óptica pelos leitos dos rios, que estabelecem canais de transmissão de dados de alta velocidade seguros e confiáveis.

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No ano de 2014, um Memorando de Entendimento entre o Comando do Exército, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Governo do Estado do Amazonas marcou a formalização das primeiras ações. Em 2015, o Governo Federal criou o Projeto Amazônia Conectada, por meio de portaria interministerial envolvendo o Ministério da Defesa, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O PAC está presente em sete localidades do interior, ao longo das infovias do Rio Negro (Novo Airão, Vila de Moura e Barcelos) e do Rio Solimões (Iranduba, Manacapuru, Coari e Tefé), tendo sido instalados, desde 2015, aproximadamente, 1.200 quilômetros de cabos ópticos.

Encontra-se em curso o quinto estágio do Projeto. Nesta semana, após a chegada do cabo óptico, será realizado o transbordo para a balsa de lançamento, para em seguida, dar início ao lançamento de mais 620 quilômetros de cabos ópticos no leito do rio Negro, a partir de Barcelos até as cidades de Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira. Ao final desse estágio, previsto para final de agosto, o PAC terá um total de 1.820 quilômetros de fibras ópticas e nove municípios atendidos, além da capital Manaus.

O projeto destaca-se pelo seu caráter dual e a complementariedade entre os interesses da Defesa e a aplicação para a sociedade brasileira. A rede de comunicações estabelecida pelo PAC, além de proporcionar ao Exército e às demais Forças Armadas meios modernos de comando e controle, permite que outros órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, possam implementar políticas públicas em localidades antes não beneficiadas e, consequentemente, a inclusão digital de milhares de famílias que passaram a contar com a capacidade provida pela nova infraestrutura, contribuindo, assim, para o progresso de toda a sociedade

Dentre a série de serviços digitais, que podem ser providos por uma rede de dados de alta velocidade e oferecidos à população do interior do estado do Amazonas, merecem destaque: internet, telemedicina, ensino a distância, segurança pública, trânsito e turismo.

Atualmente, estão conectados à rede do PAC 6 hospitais que usufruem de serviços de telemedicina, inclusive com as consultas feitas por médicos do Hospital Albert Einstein, de São Paulo (SP), e 10 instituições de ensino fundamental, médio e técnico. Até final de agosto outras instituições serão contempladas, totalizando 54 escolas conectadas.

O Projeto encontra-se atualmente no quinto estágio, que completará 1.800 Km de rede óptica subfluvial, ao custo total de 110 milhões de reais. Participaram do evento, também, comitiva da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), que desenvolve o Programa Norte Conectado, o qual propõe lançar, em toda calha do Rio Amazonas, mais 5 mil quilômetros de rede óptica subfluvial complementar ao PAC.

Fonte: Departamento de Ciência e Tecnologia
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).