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O Procon-SP se reuniu com bancos e empresas de telefonia na última quarta-feira (23) para criar medidas de proteção contra uma quadrilha de São Paulo que se especializou em esvaziar contas bancárias a partir de celulares roubados. Entre as soluções encontradas está a criação de uma central de emergência que vai realizar o bloqueio imediato de contas após consumidores relatarem o extravio de seus aparelhos.

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O Google e a Apple também vão ajudar na atuação contra os criminosos com a facilitação do acesso a serviços que permitam apagar remotamente os aplicativos instalados em dispositivos perdidos ou roubados. Soluções do tipo já estão disponíveis nos sistemas fornecidos pelas empresas, mas nem sempre os consumidores sabem de sua existência quando precisam deles.

Segundo a Folha de S. Paulo, a reunião contou com a participação de representantes do setor bancário e de telecomunicações, incluindo nomes como Apple, Claro, Google, TIM, Vivo e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraran). Segundo Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP, as centrais vão ter números de telefone com três dígitos e ainda dependem de ações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para passar a funcionar, processo que pode levar cerca de um mês para ser finalizado.

Ação rápida é necessária

Capez explica que as empresas de telefonia vão oferecer números que permitirão o bloqueio de chips, EMEIS e toda a linha telefônica, incluindo conversas de WhatsApp. “As vítimas tomando essas providências nos primeiros cinco minutos após o furto, os celulares perderão completamente o valor”, afirmou.

Denunciado na metade de junho, o golpe despertou a atenção pela aparente capacidade dos criminosos de burlar soluções de segurança de aplicativo para invadir contas bancárias. Na última sexta-feira (18), o Procon-SP pediu que 10 bancos e 3 associações do setor financeiro detalhassem as proteções de seus serviços e, na última segunda-feira (21), a Febraban se manifestou afirmando que apps bancários são seguros e não foram comprometidos pelos criminosos.

Fonte: Folha de S. Paulo