Na data em que é celebrado o Dia Nacional da Amazônia Azul, 16 de novembro, o Presidente da República, Jair Bolsonaro assinou, no Palácio do Planalto, o Plano Setorial para os Recursos do Mar (PSRM).

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O instrumento executivo quadrienal é decorrente da Política Nacional para os Recursos do Mar (PNRM), e visa à integração do Mar Territorial, da Zona Econômica Exclusiva e da Plataforma Continental ao espaço brasileiro, por intermédio de atividades de pesquisa, de monitoramento oceanográfico e estudos do clima, cujo desenvolvimento ocorre por meio de Ações voltadas para a conservação e exploração sustentável dos recursos marinhos, bem como para a formação de recursos humanos, em ciências do mar.

O documento constitui uma oportunidade de fortalecer a gestão oceânica e costeira, por meio do binômio política-ciência. Nesse cenário, o Brasil ocupa posição de destaque, considerando a imensa área marítima sob sua jurisdição, de cerca de 5,7 milhões de km2, denominada Amazônia Azul.

O atual Plano herda acervo valioso das edições anteriores e, motivado pela Década dos Oceanos, aperfeiçoa indicadores, acrescenta compromissos, amplia metas e inova ao orientar as distintas Ações que o integram com foco no desenvolvimento sustentável, incorporando conceitos importantes como a Economia Azul, o Planejamento Espacial Marinho e a Cultura Oceânica. Assim, o PSRM traduz um complexo leque de desafios, enfrentados por meio de onze Ações, que, ao serem implementadas, contribuirão decisivamente para que o Brasil consolide seu destino de potência marítima.

O PSRM também visa estimular e fortalecer a consolidação de uma Mentalidade Marítima junto à Sociedade, fomentando a compreensão, individual e coletiva, acerca da dependência e importância estratégica dos oceanos para sua sobrevivência e prosperidade. Nesse sentido, as ciências do mar e a Economia Azul são vetores fundamentais para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico, a geração de emprego e renda, contribuindo para a inserção social.

Amazônia Azul

O Dia Nacional da Amazônia Azul, instituído pela Lei no 13.187, de 11 de novembro de 2015, mesmo dia que entrou em vigor a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, é a homenagem da nação brasileira ao mar que nos pertence: a “Amazônia Azul”. A Marinha do Brasil, por meio de estudos geopolíticos voltados para o mar, a “Oceanopolítica”, tem por objetivo conscientizar os brasileiros sobre a importância do nosso território marítimo.

Assim, a Amazônia Azul, representa um conceito político-estratégico que abrange os espaços oceânicos e ribeirinhos nos destinos do Brasil, orientando o desenvolvimento nacional e inserindo o Brasil na vanguarda da preservação e uso sustentável dos mares e rios, ressaltando as vertentes econômica, ambiental, científica e de soberania que derivam desse conceito.

Fonte: CCSM

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).