Presença do Exército no Vale do Javari reforça segurança e proteção na Amazônia

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O Exército Brasileiro reforçou sua presença na Amazônia com um patrulhamento fluvial na foz do rio Curuçá, conduzido pelo 4º Pelotão Especial de Fronteira e acompanhado de perto pelo Comandante do CFSol/8º BIS. A operação, que utilizou as instalações da Funai como base, evidenciou o esforço conjunto para proteger a Terra Indígena Vale do Javari (TIVJ) e fortalecer a segurança na região, reafirmando o compromisso do Estado com a proteção da Amazônia.

Detalhes do Patrulhamento Fluvial na Foz do Rio Curuçá

O patrulhamento fluvial realizado no dia 8 de outubro pelo 4º Pelotão Especial de Fronteira teve como foco a foz do rio Curuçá, uma área estratégica e uma das entradas para a Terra Indígena Vale do Javari (TIVJ). A operação contou com o acompanhamento do Comandante do CFSol/8º BIS, que demonstrou a importância do exercício de liderança em todos os níveis, reforçando o estado de prontidão da unidade.

A ação teve como objetivo inibir atividades ilícitas, como o tráfico de drogas e o garimpo ilegal, que ameaçam tanto a segurança das comunidades indígenas quanto a integridade ambiental da região. A presença do Exército na área reforça o controle do Estado em uma zona de fronteira sensível, aumentando a segurança e a proteção do território amazônico. A operação teve o apoio logístico da Funai, que disponibilizou as instalações da Base de Apoio à Proteção Etnoambiental (BAPE-Curuçá) para o desenvolvimento das atividades.

Presença do Estado e Cooperação com a Funai na Amazônia

O sucesso do patrulhamento na foz do rio Curuçá evidencia a importância da colaboração entre o Exército Brasileiro e a Funai para garantir a segurança e proteção das comunidades indígenas na Terra Indígena Vale do Javari (TIVJ). Essa cooperação permite que as operações militares sejam mais eficazes e alcancem áreas de difícil acesso, utilizando a estrutura logística da Funai como suporte.

A parceria entre as forças armadas e a Funai fortalece a presença do Estado em regiões de fronteira e ajuda a inibir ações criminosas que põem em risco a soberania e a segurança nacional. Durante o patrulhamento, as ações foram conduzidas em sinergia, com cada órgão contribuindo de acordo com suas capacidades e especializações. Esse trabalho conjunto é essencial para proteger não apenas as comunidades indígenas, mas também a biodiversidade da Amazônia, que é frequentemente alvo de práticas ilegais.

Interação com Comunidades Locais e Impacto do Patrulhamento

Uma das experiências mais marcantes durante a operação foi o encontro do Soldado João Comapa, de origem Marubo, com seus familiares durante o patrulhamento. Eles se encontravam em deslocamento pelo rio Curuçá e puderam se reencontrar graças à ação militar. Este momento destacou a proximidade entre as forças armadas e as comunidades locais, evidenciando que os militares que atuam na região muitas vezes têm laços culturais e familiares com os habitantes locais.

A presença do Exército na foz do Curuçá tem impacto direto na segurança das aldeias, ajudando a combater práticas ilícitas que afetam a vida cotidiana dos indígenas e a preservação de suas terras. O lema “Exército Presente, Amazônia protegida” reflete a importância de manter um estado de vigilância constante para proteger a soberania nacional e garantir que as riquezas naturais da região sejam preservadas.

Autoridades e representantes da Funai destacaram a relevância de operações como essa para fortalecer o controle do Estado e promover a segurança nas regiões de fronteira. Com planos para futuras ações na área, o Exército Brasileiro reafirma seu compromisso com a proteção da Amazônia e com o apoio às comunidades indígenas, que são parte essencial do tecido social e cultural do país.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).