NAM Atlântico
Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico (NAM “Atlântico”)

Em 12 de novembro de 2020, por meio da Portaria nº 328/MB do Comandante da Marinha, o Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico (PHM Atlântico) teve a sua denominação alterada para Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico (NAM Atlântico).

Tal alteração do tipo de navio deve-se ao fato de o meio possuir a capacidade de operar em seu convoo com aeronaves remotamente pilotadas bem como com aeronaves turbohélice de pouso vertical.

História do NAM Atlântico

O NAM Atlântico, originalmente chamada de HMS Ocean, foi construído pelo estaleiro Vickers e serviu por vinte anos na Marinha Real do Reino Unido, sendo vendida pelo governo britânico à marinha brasileira em fevereiro de 2018, quando recebeu a atual denominação, com sua reentrada no serviço ativo em junho de 2018. Foi projetado para operações navais anfíbias, com ênfase em desembarque de tropas, principalmente os Royal Marines, e apoio com helicópteros de ataque e transporte.

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Processo de compra

Em 2017, o Brasil anunciou intenções de comprar a embarcação. O Reino Unido colocou o preço do navio em £ 80,3 milhões de libras (ou US$ 105,8 milhões de dólares), oferta que o governo brasileiro chamou de “conveniente”. No mesmo mês, a Turquia também havia demostrado interesse.

Em dezembro de 2017, o Ministério da Defesa do Brasil entrou em negociações formais para comprar o HMS Ocean por R$ 350 milhões de reais, com o intuito de substituir o aposentado NAe São Paulo (A12). Ainda em dezembro, o governo brasileiro acertou oficialmente a compra da embarcação por £84 milhões de libras (ou R$ 359,5 milhões). O HMS Ocean foi descomissionado da Marinha Real em março de 2018 e comissionado à Marinha do Brasil em junho do mesmo ano.

Na época ocorreu muita dúvida de qual nome adotaria, até que a Marinha do Brasil decidiu chamar o navio de Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) Atlântico, conforme publicação no Diario Oficial da União. Tendo agora via Portaria nº 328/MB tendo sua denominação alterada para Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico.

Fonte: Marinha do Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).