A Polícia Federal e o FBI, atuando em cooperação internacional, deflagraram na última segunda-feira (6/5) ações conjuntas no combate à prática de crimes na internet e Dark Web.

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O principal alvo da operação é um cidadão israelense, que reside em Brasília/DF, responsável por administrar sítio na Dark Web utilizado para a prática de crimes online, como tráfico de drogas e armas, contrabando e lavagem de dinheiro.

Em ações simultâneas, enquanto o investigado era preso no Aeroporto Charles de Gaulle – Paris/França, buscas eram realizadas em sua casa, no Lago Sul, zona nobre de Brasília. Na busca foram apreendidos dispositivos utilizados para a guarda de criptomoedas e R$ 200 mil em espécie (moeda estrangeira e reais).

O israelense também administrava sítio na internet que servia como indexador dos principais mercados ilegais da Dark Web e era utilizado para educar os usuários sobre como comprar produtos e drogas online de forma segura, oferecendo não somente os endereços, mas também diversos tutoriais para os consumidores navegarem anonimamente, evitando a repressão policial.

O portal na internet trabalhava em parceria com os maiores mercados clandestinos na Dark Web e o morador de Brasília era remunerado por cada transação realizada por meio do sítio, como a distribuição de drogas, medicamentos ilegais, ferramentas hacker, dados bancários e etc.

As investigações constataram que o israelense recebeu taxas das transações de cerca de 15 mil usuários, que negociaram os mais diversos produtos ilegais, ou seja, obteve uma parte do lucro das transações de produtos ilegais.

O preso também é suspeito de praticar o crime de pornografia infantil e foi alvo de mandado de busca e apreensão para investigar tal delito em outubro de 2018. Na ocasião, a Polícia Federal apreendeu R$ 1 milhão em espécie (moeda estrangeira e reais) na residência dele em Brasília, além de notebooks e smartphones.

A ação conjunta também apreendeu o domínio na internet utilizado nas práticas criminosas, importante ação repressiva aos mercados clandestinos que operam na Dark Web.

Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).