Petrobras investe R$ 16,5 bi em embarcações sustentáveis

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A Petrobras deu mais um passo rumo à sustentabilidade e à inovação ao anunciar um investimento de R$ 16,5 bilhões na construção de 12 embarcações de apoio logístico. Os contratos, firmados com estaleiros em Santa Catarina, preveem tecnologia híbrida e geração de 11 mil empregos, reforçando o compromisso da empresa com práticas ambientais e sociais responsáveis.

Detalhes do contrato e tecnologia inovadora

Os contratos firmados pela Petrobras abrangem a construção e o afretamento de 12 embarcações do tipo Platform Supply Vessel (PSV), projetadas para atender às demandas logísticas de suas operações de exploração e produção até 2028. Do valor total de R$ 16,5 bilhões, R$ 5,2 bilhões serão destinados à construção naval, com um compromisso de conteúdo local de 40%.

Os estaleiros Bram Offshore e Starnav Serviços Marítimos, localizados nos municípios de Navegantes e Itajaí, em Santa Catarina, serão responsáveis pela construção das embarcações. Cada estaleiro ficará encarregado de produzir seis unidades, com prazo de até quatro anos para mobilização e 12 anos para operação.

Um dos destaques do projeto é a incorporação de sistemas de propulsão híbrida, que combinam motores elétricos, baterias e geradores movidos a diesel/biodiesel. Essa tecnologia não apenas reduz emissões de gases poluentes, mas também melhora a eficiência energética das embarcações, alinhando-se às metas globais de descarbonização.

Impacto econômico e geração de empregos

O investimento da Petrobras terá um impacto significativo na economia brasileira, especialmente no setor naval. A expectativa é de que os contratos gerem cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos, fortalecendo o mercado de trabalho e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões envolvidas.

Os estaleiros de Santa Catarina desempenham um papel estratégico no projeto. Com expertise consolidada e infraestrutura avançada, eles estão preparados para atender às exigências técnicas e de qualidade estabelecidas pela Petrobras. Além disso, o compromisso com 40% de conteúdo local durante a construção das embarcações impulsionará a cadeia produtiva nacional, promovendo o uso de materiais e serviços brasileiros.

Essa iniciativa também posiciona o Brasil de forma competitiva no mercado global de construção naval, ao priorizar a inovação tecnológica e a sustentabilidade.

Sustentabilidade e compromisso ESG da Petrobras

Os novos PSVs representam mais do que um avanço tecnológico: são uma demonstração do compromisso da Petrobras com os padrões de governança ambiental, social e corporativa (ESG). Equipados com sistemas híbridos, os navios atenderão aos mais elevados padrões ambientais, minimizando o impacto ecológico de suas operações.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou que o projeto reflete a visão de futuro da empresa. “Essas novas unidades não só irão incorporar o que há de mais moderno em tecnologia, como também representam nosso engajamento com melhores práticas sustentáveis e inovadoras”, afirmou.

Além dos benefícios ambientais, o projeto reforça a imagem da Petrobras como líder no setor de energia e referência em responsabilidade corporativa. A adoção de tecnologias sustentáveis e a geração de empregos são aspectos que fortalecem a posição da empresa no cenário global, alinhando-se às demandas de um mercado cada vez mais consciente.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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