Produção de pastilhas

Em novembro de 2020, foi firmado um Memorando de Entendimentos entre a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) e a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), para cooperação mútua no desenvolvimento de processos tecnológicos e produtivos nucleares a partir das competências e recursos complementares de cada Instituição. A ação permitiu, em 2021, a celebração de um contrato entre o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo e a INB, para a fabricação das pastilhas de dióxido de urânio (UO2). Entre agosto e dezembro de 2021, foram produzidas pastilhas, em que cada uma possui energia equivalente a aproximadamente três barris de petróleo, que integrarão o combustível nuclear do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE).

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Etapa de fabricação das pastilhas na INB

Após a produção, essas pastilhas serão submetidas a diversos testes para a validação do projeto do elemento combustível, sob aspectos de segurança nuclear, visando atender às exigências do processo de licenciamento. A fabricação das pastilhas de UO2 na INB para o LABGENE constitui um exemplo de desenvolvimento da cadeia produtiva do urânio, decorrente da tecnologia autóctone desenvolvida e implantada no País, possibilitando o avanço do Programa Nuclear da Marinha.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).