Novo Navio-Patrulha impulsiona PRONAPA e defesa da Amazônia Azul

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A Marinha do Brasil deu início, no dia 28 de novembro, à construção do Navio-Patrulha (NPa) “Miramar”, o quinto da Classe Macaé. A cerimônia de Batimento de Quilha foi realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e marcou um importante avanço no Programa de Obtenção de Navios-Patrulha (PRONAPA), inserido no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Com previsão de lançamento para 2028, a embarcação será essencial na proteção da Amazônia Azul e no fortalecimento da indústria naval brasileira.
O Navio-Patrulha “Miramar” e a Classe Macaé
O Navio-Patrulha “Miramar” será o quinto da Classe Macaé, projetado para desempenhar funções estratégicas na proteção da Amazônia Azul, área marítima que cobre cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados de águas jurisdicionais brasileiras. A embarcação, com 54,2 metros de comprimento e velocidade máxima de 21 nós, é equipada para atuar em missões de patrulhamento, combate a crimes como pesca ilegal e tráfico de drogas, e busca e salvamento.
A Classe Macaé já conta com três navios em operação — o NPa “Macaé” (P70), o NPa “Macau” (P71) e o NPa “Maracanã” (P72) — e terá o quarto, o NPa “Mangaratiba” (P73), lançado ao mar em 2026. Esses navios reforçam a capacidade operativa da Marinha em áreas críticas, garantindo a segurança do tráfego marítimo e a soberania nacional. O “Miramar”, assim como seus antecessores, representa um marco no avanço tecnológico da engenharia naval brasileira.
O PRONAPA e o fortalecimento da indústria naval
A construção do “Miramar” é parte do Programa de Obtenção de Navios-Patrulha (PRONAPA), uma iniciativa estratégica vinculada ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Esse programa, além de fortalecer a defesa nacional, estimula o desenvolvimento econômico ao gerar cerca de 7.500 empregos diretos e indiretos e movimentar mais de R$ 230 milhões em investimentos.
O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), responsável pela construção, é uma das mais antigas e respeitadas instituições de engenharia naval do país. Com mais de 260 anos de história, o AMRJ lidera a retomada da construção naval brasileira, integrando inovações tecnológicas que asseguram maior eficiência nos processos e contribuem para a autossuficiência da indústria de defesa.
A relevância do Batimento de Quilha e a visão de futuro
O Batimento de Quilha, realizado com a colocação do bloco central de 11 toneladas no local onde o casco será montado, simboliza o início oficial da construção do navio e é uma tradição histórica na engenharia naval. Esse evento reflete não apenas a continuidade da expertise do AMRJ, mas também a modernização dos métodos de construção, que agora permitem maior precisão e eficiência.
Com o lançamento do “Miramar” previsto para 2028, o projeto fortalece o compromisso da Marinha em expandir e modernizar sua frota. Além de assegurar a soberania nacional em águas jurisdicionais, o navio estará capacitado para desempenhar missões que integram segurança, proteção ambiental e apoio à população em áreas isoladas. A Classe Macaé, que o “Miramar” integra, reforça a posição do Brasil como líder na defesa naval na América Latina.
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