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Marinha mobiliza tropas de elite para o BRICS 2025 no Rio de Janeiro

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O Rio de Janeiro voltará a ser vitrine internacional nos dias 6 e 7 de julho, quando sediará a Cúpula do BRICS 2025. Para garantir que o evento ocorra com segurança, a Marinha do Brasil ativou suas mais especializadas unidades de operações especiais. Os Comandos Anfíbios (COMANF) e Mergulhadores de Combate (GRUMEC) vão reforçar a vigilância terrestre e marítima, além de proteger infraestruturas críticas durante a chegada de chefes de Estado das onze nações-membro.

Capacidades técnicas das Forças Especiais da Marinha em grandes eventos

Helicóptero sobrevoa balsa no mar.
Infiltração, apoiada por helicóptero, de Equipes de Operações Especiais da Marinha do Brasil durante simulação de terrorismo na barca Rio-Niterói visando a segurança dos Jogos Rio 2016

Com histórico consolidado em eventos internacionais como a Rio+20, a Copa do Mundo 2014, os Jogos Olímpicos Rio 2016 e, mais recentemente, a Cúpula do G20 2024, a Marinha do Brasil demonstra mais uma vez sua excelência em segurança de alto nível. O emprego dos Comandos Anfíbios e dos Mergulhadores de Combate representa o que há de mais avançado em operações militares especiais no país.

O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav) já iniciou treinamentos intensivos voltados para ambientes confinados, como hotéis e centros de convenções, com apoio de helicópteros, veículos blindados JLTV e atiradores de precisão, visando neutralizar ameaças assimétricas. Do lado marítimo, o GRUMEC intensifica abordagens em embarcações rápidas, varreduras subaquáticas e desativação de explosivos, em locais como portos e áreas costeiras.

Equipe militar em barco inflável em ação.
Mergulhadores de Combate realizam treinamento de abordagem de navios e pequenas embarcações a bordo de lancha Hurricane/Zodiac – Imagem: Marinha do Brasil

A sofisticação desses adestramentos eleva o padrão de proteção para um evento com a presença de chefes de Estado de 11 países, reforçando o preparo técnico da Marinha diante de cenários de alta complexidade.

Integração com agências civis e impacto social na segurança do Rio de Janeiro

Equipe tática com cachorro entra em trem.
Militares do BtlOpEspFuzNav durante treinamento de contraterrorismo para os Jogos Olímpicos Rio 2016 – Imagem: Marinha do Brasil

Além da robustez técnica, a operação é marcada pela integração interagências. As ações de segurança são coordenadas com o Ministério da Defesa, o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira, o Corpo de Bombeiros e órgãos de segurança pública, compondo uma força conjunta que busca garantir um ambiente seguro para autoridades internacionais e a população fluminense.

No último exercício realizado no Forte de Copacabana, os militares simularam cenários de ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares (QBRN). Com a participação de mais de 140 agentes e o uso de 11 viaturas, o treinamento envolveu protocolos de descontaminação, isolamento de área e resposta a incidentes críticos, elevando o grau de prontidão do sistema de segurança.

Essa mobilização também gera impacto positivo na percepção de segurança urbana durante o evento. Ao colocar tropas altamente treinadas nas ruas e no litoral carioca, o Estado transmite uma mensagem de controle e estabilidade, valorizando a imagem da cidade junto à comunidade internacional.

Marinha, BRICS e projeção internacional do Brasil em segurança e defesa

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Viatura Blindada Leve sobre Rodas 4×4 “JLTV” utilizada pela Marinha do Brasil nas ações de segurança da Cúpula do G20, em 2024 – Imagem: Marinha do Brasil

A atuação da Marinha no BRICS 2025 transcende a lógica de segurança doméstica. Trata-se de um momento de projeção internacional, em que o Brasil reforça seu papel de liderança no Sul Global e de potência regional com capacidade operacional consolidada. O evento sediado no Rio é uma vitrine não apenas diplomática, mas também militar e institucional.

O BRICS, agora ampliado para 11 países-membros, representa um fórum estratégico para redefinir as relações de poder no século XXI. O Brasil, ao garantir um ambiente seguro e profissional para a cúpula, mostra que possui estrutura, expertise e doutrina militar compatíveis com os desafios globais.

A participação da Marinha na Operação REDENTOR, conforme a Portaria GM-MD nº 1.963/2025, simboliza o esforço nacional de alinhar defesa, diplomacia e desenvolvimento, reforçando o prestígio das Forças Armadas brasileiras no cenário internacional.

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