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Fuzileiros Navais modernizam M16A4 e reforçam poder de fogo

Soldado com farda camuflada segura arma em treinamento.
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Em um avanço estratégico no campo da modernização militar, o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) iniciou a atualização de seus fuzis de assalto Colt M16A4, ampliando a letalidade e precisão dos seus combatentes. Parte do Programa Estratégico PROADSUMUS, a iniciativa já atinge todos os batalhões de Infantaria, Operações Especiais e Ribeirinhas, equipando-os com acessórios de ponta como lunetas, visores noturnos e trilhos modulares.

Especificações técnicas dos novos acessórios e impactos no desempenho

A modernização do M16A4 parte da adoção do trilho Picatinny, que permite acoplar uma ampla gama de acessórios de alta performance. Entre os principais destaques está a luneta Trijicon ACOG 4×32, que oferece ampliação de quatro vezes com excelente definição, ideal para engajamentos em distâncias médias, inclusive em ambientes com visibilidade comprometida.

Para cenários de baixa luminosidade, o conjunto tecnológico inclui o designador laser DBAL I², com emissores visível e infravermelho, além do visor noturno PVS-14 Gen III, amplamente utilizado por forças especiais ao redor do mundo. A lanterna tática SureFire X300, acoplada ao cano, garante iluminação robusta e precisa em ambientes confinados ou noturnos.

Outro diferencial é o novo punho dianteiro com bipé retrátil, que proporciona maior estabilidade e controle durante disparos de precisão. Por fim, os tradicionais carregadores metálicos foram substituídos pelos MAGPUL de polímero, mais leves, resistentes e eficientes, otimizando a recarga e diminuindo o risco de falhas.

Integração tática: como a modernização fortalece os batalhões do CFN

A padronização e integração dos novos acessórios não apenas aprimoram o desempenho individual dos combatentes, mas também potencializam a eficiência tática coletiva das unidades. Todos os Batalhões de Infantaria, de Operações Especiais e Ribeirinhas passaram a operar com o mesmo padrão tecnológico, o que facilita a interoperabilidade entre pelotões e acelera o treinamento conjunto.

A modernização reflete uma adaptação consciente aos cenários contemporâneos de combate, onde as operações ocorrem em ambientes urbanos, fluviais, florestais ou em zona costeira — todos com exigências específicas. Com o novo conjunto de equipamentos, os fuzileiros ganham versatilidade, rapidez de resposta e maior letalidade em curto e médio alcance, mantendo-se operacionais sob as mais variadas condições climáticas e topográficas.

PROADSUMUS e a valorização do combatente moderno no CFN

A iniciativa de modernizar os M16A4 está inserida no escopo do Programa Estratégico PROADSUMUS, que visa o contínuo aprimoramento das tropas anfíbias brasileiras, com foco na evolução doutrinária, capacitação tecnológica e valorização do combatente.

Ao investir em equipamentos de alto desempenho, a Marinha do Brasil fortalece o pilar humano da Força, garantindo que o fuzileiro esteja melhor preparado física, mental e materialmente para enfrentar os desafios da guerra moderna. A padronização de equipamentos também facilita a logística, a manutenção e o adestramento, aumentando a eficiência operacional.

Com essa modernização, o Corpo de Fuzileiros Navais reafirma seu papel como força de prontidão expedicionária, capaz de atuar com eficácia em operações conjuntas, internacionais ou de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), em qualquer região do território nacional.

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