FAB reativa Base Aérea do Recife e ativa nova antena APP-NE para segurança aérea

Em movimento estratégico para aprimorar a segurança aérea na Região Nordeste, a FAB reativou a Base Aérea do Recife (BARF) e ativou a nova antena APP-NE. A solenidade, realizada em 11 de julho, marcou a mudança de subordinação da BARF para o DECEA, reforçando a capacidade de monitoramento e controle do tráfego aéreo no Nordeste brasileiro.

Aspecto técnico e operacional da reativação da Base Aérea do Recife (BARF)

A reativação da BARF integra um projeto de modernização do controle do espaço aéreo. A nova antena APP-NE centraliza os Centros de Controle de Aproximação (APP) da região, aumentando a eficiência e segurança da navegação aérea. A torre inaugurada possui 34 metros de altura, equipada com sistemas modernos de iluminação, auxílios à navegação e meteorologia.

A torre integra o novo Edifício Técnico Operacional (ETO), onde também funcionará o futuro Controle de Aproximação Nordeste (APP-NE), consolidando os quatro principais APPs da região: Recife, Maceió, Fortaleza e Natal. A mudança vai gerar economia de combustível, redução da emissão de CO₂ e maior fluidez no tráfego aéreo.

Importância estratégica da BARF para a segurança nacional e defesa aérea

A reativação da BARF reforça a presença da FAB em uma região conhecida como “Porta do Atlântico”, por onde passam mais de 500 mil voos por ano, conectando o Brasil à África e Europa. Sob responsabilidade do CINDACTA III, o espaço aéreo monitorado abrange cerca de 13,5 milhões de km², incluindo grande parte do Atlântico Sul.

A nova estrutura assegura apoio logístico a unidades militares, além de atuar como ponto de controle crítico para operações de defesa aérea, controle do tráfego civil e integração tecnológica em defesa cibernética e guerra eletrônica.

Histórico e evolução da Base Aérea do Recife

Fundada há mais de 80 anos, a BARF passou por diferentes ciclos de atividade. Após ser desativada em 2024 por questões administrativas, foi reativada em 2025 para atender à nova demanda operacional, espelhando o modelo de reestruturação já aplicado em Florianópolis com a BAFL.

A nova fase da BARF reafirma sua relevância para a Força Aérea Brasileira, atualizada para as necessidades modernas de controle de tráfego aéreo e segurança nacional.