Exército promove exercício com tiro real em projeto de liderança

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Entre os dias 10 e 13 de novembro, o Campo de Instrução de Formosa foi palco de um exercício de tiro real promovido pela 3ª Brigada de Infantaria Mecanizada. A ação, alinhada ao Projeto Piloto de Liderança Militar, buscou desenvolver habilidades técnicas e fortalecer a capacidade de comando entre os militares, sob o olhar de lideranças de alto escalão do Exército.
Aspectos técnicos do exercício de tiro real
O exercício de tiro real, realizado no nível subunidade, foi cuidadosamente planejado para aprimorar a capacitação técnica e tática das tropas subordinadas à 3ª Brigada de Infantaria Mecanizada. A atividade contou com o suporte técnico do Centro de Adestramento Leste, que disponibilizou equipes especializadas em observação, controle e avaliação das ações no terreno.
O treinamento envolveu uma série de cenários simulados que permitiram às unidades participantes testar e aprimorar suas técnicas de combate, com ênfase no uso de armamento real. Além disso, a atividade serviu como plataforma para validar procedimentos operacionais padrão e reforçar a interoperabilidade entre as subunidades.
A utilização de ferramentas avançadas de controle e monitoramento, como sistemas de rastreamento em tempo real, possibilitou uma análise precisa do desempenho das tropas e identificou áreas para melhorias.
Relevância do Projeto Piloto de Liderança Militar
Integrado ao Projeto Piloto de Liderança Militar, o exercício teve como principal objetivo fortalecer a capacidade de comando em todos os níveis hierárquicos. A iniciativa busca desenvolver líderes aptos a tomar decisões em cenários de alta complexidade, enfatizando a integração entre as organizações militares e o alinhamento com as diretrizes do Comando de Operações Terrestres.
A proposta do projeto vai além do treinamento técnico. Ele também visa aprimorar competências comportamentais e estratégicas, promovendo um ambiente de liderança adaptável e eficiente. A presença de observadores e avaliadores durante o exercício reforçou o compromisso com a formação de líderes altamente capacitados para enfrentar os desafios operacionais contemporâneos.
Presença de lideranças e impacto estratégico
A atividade contou com a participação de altos oficiais do Exército, como o Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Novaes; o Comandante Militar do Planalto, General de Divisão Carmona; e o Comandante da 3ª Brigada de Infantaria Mecanizada, General de Brigada Barreto. Outros líderes militares presentes incluíram o General de Brigada Erb, Comandante da Artilharia do Exército, e o General de Brigada Pfaender, Chefe do Preparo da Força Terrestre.
A presença dessas lideranças no campo de instrução foi um marco estratégico. Além de acompanhar as operações, os generais puderam avaliar, em tempo real, o desempenho das tropas e a eficácia dos métodos de treinamento. Essa interação direta entre o alto comando e as unidades no terreno reforça a importância do exercício como parte da preparação operacional do Exército Brasileiro.
Os reflexos desse treinamento vão além da capacitação técnica das subunidades. Ele contribui para a consolidação da doutrina militar e para a formação de uma força terrestre ainda mais integrada, pronta para atuar em diversos cenários e responder a diferentes desafios estratégicos.
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