Exército, Marinha e FAB atuam em força-tarefa contra incêndios em SP

Em uma operação de pronta resposta, as Forças Armadas do Brasil mobilizaram suas tropas e equipamentos para combater os incêndios que ameaçavam a macrorregião de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, entre os dias 24 e 27 de agosto. Em ação coordenada, Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira atuaram de forma integrada, destacando a eficiência logística e o compromisso com a proteção do meio ambiente e da população local.

Coordenação e Mobilização das Forças Armadas

A operação foi marcada pela estreita coordenação entre o Exército, a Marinha e a Força Aérea Brasileira, em resposta às demandas do Governo do Estado de São Paulo ao Ministério da Defesa. Com o apoio do 8º Distrito Naval e do IV Comando Aéreo Regional, cerca de 430 militares foram mobilizados para a macrorregião de Ribeirão Preto, visando o controle dos focos de incêndio e a proteção da população e do meio ambiente. Essa atuação conjunta destacou a capacidade das Forças Armadas de operar de maneira integrada e eficiente em situações de emergência.

Aeronaves e Equipamentos Especializados no Combate aos Incêndios

Para combater os incêndios, as Forças Armadas utilizaram um total de seis aeronaves, incluindo um avião KC-390 da Força Aérea Brasileira e helicópteros do Exército e da Marinha. Essas aeronaves realizaram 40 horas de voo, com 46 lançamentos de água utilizando o helibalde, totalizando 23.000 litros de água despejados diretamente sobre os focos de incêndio. O KC-390, equipado com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS), foi responsável por cinco lançamentos que somaram 60.000 litros de água, sendo crucial para a contenção das chamas. Além das operações aéreas, a Engenharia do Exército desempenhou um papel fundamental em terra, construindo 12 km de aceiros – faixas de terreno livre de vegetação que impedem a propagação do fogo – nas áreas mais críticas, como a Estação Ecológica Jataí e a Estação Experimental de Cajuru.

Impacto e Resultados da Operação

A ação integrada das Forças Armadas teve um impacto significativo na contenção dos incêndios na região de Ribeirão Preto, garantindo a segurança da população e a preservação ambiental. As operações aéreas e terrestres foram fundamentais para controlar a propagação do fogo e proteger áreas sensíveis. No dia 27 de agosto, após a Defesa Civil do Estado de São Paulo informar que a situação estava sob controle, as Forças Armadas encerraram sua participação na operação, deixando um legado de prontidão e eficácia no combate a emergências ambientais.