Exército forma 71 novos Guerreiros de Selva em Manaus

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Após 10 semanas de exaustivos treinamentos em ambiente amazônico, o Exército Brasileiro formou mais 71 novos Guerreiros de Selva na cidade de Manaus (AM). O tradicional Curso de Operações na Selva (COS), um dos mais exigentes do mundo, contou com a participação de militares da Marinha, Força Aérea e até de representantes da Bolívia, reforçando a importância estratégica e internacional dessa capacitação.
Estrutura e Fases do Curso de Operações na Selva
O Curso de Operações na Selva, conduzido pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), é dividido em três fases principais: Técnica Individual Especial, Pequenos Núcleos de Combate e Grandes Núcleos de Combate. Durante as 10 semanas de instrução, os alunos são submetidos a intensas atividades físicas, técnicas e psicológicas, incluindo operações de infiltração, sobrevivência em ambiente hostil, técnicas de combate fluvial, além de longas marchas e ações noturnas.
O rigor da formação busca simular as condições reais de combate na Floresta Amazônica, tornando os alunos aptos a operar com eficácia em um dos ambientes mais desafiadores do planeta. O controle do desgaste físico e emocional, aliado ao domínio técnico de armas, navegação e estratégias de guerrilha, são habilidades fundamentais desenvolvidas ao longo do curso.
Impacto na Carreira dos Concluintes e Reconhecimento Internacional
Concluir o COS representa um divisor de águas na carreira dos militares. Os formandos passam a integrar um seleto grupo de especialistas em operações na selva, reconhecidos não apenas no Brasil, mas internacionalmente. A participação de militares estrangeiros, como os dois oficiais da Bolívia, reforça o prestígio e o alcance do curso no cenário da Defesa continental.
Além do reconhecimento institucional, os Guerreiros de Selva passam a ser referência dentro de suas Forças Armadas, sendo frequentemente designados para missões de alto risco e posições de liderança em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), operações internacionais ou missões de cooperação militar.
A Importância Estratégica do COS para a Defesa Nacional
O papel do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) vai além da formação técnica de militares. Ele é um pilar estratégico na preparação das Forças Armadas brasileiras para a defesa da Amazônia, uma região de enorme importância geopolítica, ambiental e econômica. O domínio sobre técnicas de guerra irregular, mobilidade em terreno hostil e operação em condições climáticas extremas são diferenciais cruciais para a segurança nacional.
A formatura de mais uma turma de Guerreiros de Selva reforça o compromisso do Brasil em manter sua soberania sobre a Amazônia Legal, além de fortalecer os laços de cooperação com países vizinhos, como demonstra a presença dos militares bolivianos. Com cada novo grupo que conquista a “onça”, o Brasil reafirma sua capacidade de formar soldados preparados para qualquer desafio que a selva imponha.
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