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Exército e IBAMA atuam juntos no combate a queimadas na Amazônia Legal

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Em meio à grave crise hídrica que assola a Amazônia Legal, as Forças Armadas, em parceria com o IBAMA e outras agências, intensificam as ações de combate às queimadas. Na região de Tocantins, o Comando Conjunto Tucumã, com o apoio do Exército Brasileiro, tem utilizado helicópteros para transportar brigadistas e suprimentos, reforçando as operações de controle dos incêndios na Ilha do Bananal.

A atuação das Forças Armadas e a crise hídrica na Amazônia Legal

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A Amazônia Legal, região que engloba nove estados brasileiros, tem enfrentado uma seca severa há mais de 12 meses, exacerbando o risco de queimadas e ameaçando o equilíbrio do ecossistema. Com rios em níveis críticos e comunidades ribeirinhas lutando para obter água potável, a crise tem impactos devastadores tanto na fauna e flora quanto na vida das populações locais.

Diante desse cenário, o Ministério da Defesa, por meio de uma iniciativa do Governo Federal, ativou o Comando Conjunto Tucumã. A operação visa coordenar as ações de combate aos incêndios florestais e à estiagem, em parceria com o Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (CIMAN), e inclui a participação de órgãos como o IBAMA e o ICMBio. O objetivo é mitigar os efeitos das queimadas e assegurar o apoio logístico necessário às regiões mais afetadas.

O Exército Brasileiro tem desempenhado um papel crucial nesse esforço conjunto, fornecendo suporte logístico e operacional para combater os incêndios em áreas de difícil acesso, especialmente na Ilha do Bananal, em Tocantins, uma das regiões mais afetadas pelos incêndios florestais.

Operações de combate às queimadas e apoio logístico das Forças Armadas

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Um dos principais recursos utilizados pelas Forças Armadas no combate aos incêndios tem sido o helicóptero HM-1 Pantera K2, do Comando de Aviação do Exército, que foi mobilizado para transportar brigadistas do IBAMA e do ICMBio, além de gêneros alimentícios e suprimentos, para os pontos de combate aos focos de incêndio. A Ilha do Bananal, com áreas de acesso limitado e vulnerável aos efeitos da seca, foi um dos principais locais de atuação.

As operações aéreas têm sido fundamentais para acessar as regiões mais isoladas, onde o combate às queimadas seria impossível por vias terrestres. O Exército, com o apoio de aeronaves e suas equipes especializadas, está permitindo que os brigadistas alcancem as áreas mais críticas em tempo hábil, evitando que as chamas se alastrem de forma descontrolada.

A coordenação entre as diferentes agências envolvidas no combate às queimadas, incluindo o IBAMA e o ICMBio, tem permitido uma resposta mais eficiente aos focos de incêndio, com o Exército garantindo que o suporte logístico necessário chegue aos pontos mais afetados.

Impacto das queimadas e da crise hídrica nas comunidades ribeirinhas

As queimadas e a crise hídrica têm impactado diretamente as comunidades ribeirinhas, que dependem dos rios para transporte, abastecimento de água e subsistência. A redução drástica nos níveis dos rios compromete o acesso a água potável, expondo essas populações a maiores riscos de doenças e dificultando o transporte de mantimentos e medicamentos.

Além do impacto na saúde pública, as queimadas destroem a vegetação local e afetam o equilíbrio ecológico da região, o que compromete as fontes de alimento e renda dessas comunidades. As Forças Armadas, por meio do Comando Conjunto Tucumã, estão desempenhando um papel crucial não só no combate direto aos incêndios, mas também no apoio às populações afetadas pela seca, transportando suprimentos e ajudando a minimizar os efeitos da crise.

Esse trabalho conjunto entre o Exército e as agências de proteção ambiental tem sido fundamental para reduzir os danos causados pelos incêndios e pela estiagem, protegendo tanto o meio ambiente quanto as comunidades vulneráveis da Amazônia Legal.

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