“Ao Valente! PIRATINI!”: o legado do navio-patrulha mais antigo da Marinha do Brasil

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Desde sua incorporação à Marinha do Brasil, o Navio-Patrulha “Piratini” carrega um legado de bravura e tradição nas águas brasileiras. Conhecido como “Pirata da Barranca”, o mais antigo navio-patrulha costeiro da Marinha cumpre missões de patrulha e salvamento com uma tripulação dedicada e um lema que inspira respeito: “Ao Valente! PIRATINI!”.
História e Construção do Navio-Patrulha Piratini
Construído entre 1968 e 1970 pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, o Navio-Patrulha Piratini faz parte de uma geração de embarcações voltadas para a defesa e proteção das águas brasileiras. Inspirada na classe “CAPE” norte-americana, a classe “Piratini” foi desenvolvida para atender à demanda crescente por meios navais mais especializados e adaptados às características do litoral e dos rios brasileiros. Com 29 metros de comprimento, o Piratini foi projetado para realizar patrulhas costeiras e fluviais e auxiliar em missões de busca e salvamento, contribuindo para a soberania marítima e a proteção de embarcações e populações ribeirinhas.
Incorporado como o primeiro navio-patrulha costeiro da Marinha do Brasil, o Piratini representa a transição da Marinha para um modelo de patrulhamento mais ágil e eficaz. Antes da criação dessa classe, a função de patrulhamento era realizada principalmente por Avisos, uma embarcação multipropósito. Essa mudança destacou o Piratini como pioneiro em sua função, além de um símbolo de inovação para a defesa brasileira.
Missões e Operações do “Pirata da Barranca”
Conhecido como “Pirata da Barranca”, o NPa Piratini cumpre com empenho suas missões, sendo subordinado ao Comando do 6º Distrito Naval e à Flotilha de Mato Grosso. Suas operações abrangem a patrulha das águas costeiras e fluviais, onde desempenha papel essencial na segurança das fronteiras e na proteção dos cidadãos. Ao longo dos anos, o Piratini tem sido fundamental no monitoramento de embarcações, no combate a atividades ilegais, e na garantia da ordem pública nos rios e na costa sob sua jurisdição.
Além de patrulhar, o Piratini desempenha importantes missões de salvamento e apoio à navegação, consolidando-se como uma embarcação de múltiplas funções. Atuando na proteção e no suporte a embarcações em situação de emergência, o navio já auxiliou diversas operações de resgate e salvamento, solidificando sua reputação de resiliência e apoio nas águas de Mato Grosso do Sul e de toda a região Centro-Oeste. Cada missão representa um compromisso do Piratini com a segurança, cumprindo com honra sua vocação para proteger.
Significado Histórico e Cultural do NPa Piratini
O nome Piratini homenageia a cidade homônima localizada no Rio Grande do Sul, que carrega um simbolismo cultural e histórico importante para a Marinha e para o país. A cidade de Piratini foi a primeira capital da República Rio-Grandense, durante a Revolução Farroupilha, uma referência direta à coragem e à resistência que inspiram o lema do navio: “Ao Valente! PIRATINI!”. Esse lema é uma constante lembrança aos tripulantes sobre a importância da missão que cumprem e a tradição histórica que carregam ao servir a bordo do Piratini.
O impacto cultural do Piratini entre a tripulação é evidente: o “Pirata da Barranca” não é apenas um navio, mas um símbolo de bravura e resistência que evoca o espírito da Marinha do Brasil. Sua presença contínua no 6º Distrito Naval reafirma a relevância da tradição e do compromisso com o povo brasileiro, atributos que sustentam a identidade da Marinha em suas ações diárias. O NPa Piratini segue sendo uma fonte de inspiração e uma peça fundamental na história da defesa naval brasileira, unindo passado e presente em prol da proteção das águas nacionais.
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