ADESG recebe Silvia Waiãpi para debate sobre soberania indígena

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No último dia 8 de maio, durante o tradicional almoço de confraternização da ADESG, realizado no Clube Militar, a Deputada Federal Silvia Waiãpi foi a convidada especial da tarde. Em sua fala, abordou de forma contundente os desafios da atual política indigenista brasileira, criticando práticas que, segundo ela, isolam as comunidades indígenas e as mantêm reféns de interesses geopolíticos e econômicos internacionais, afetando diretamente a soberania nacional.
A geopolítica da política indigenista: riscos à soberania e à defesa nacional
Ao abordar a política indigenista vigente, Silvia Waiãpi denunciou a existência de um modelo que, sob o pretexto de preservação cultural, impede a autonomia dos povos indígenas, mantendo-os em condições de isolamento e vulnerabilidade. A parlamentar, que tem origem indígena, argumentou que tal abordagem serve a interesses externos, que desejam manter vastas áreas ricas em minérios e biodiversidade fora do controle soberano do Estado brasileiro.
Ela alertou para os riscos geoestratégicos associados a esse tipo de gestão, citando exemplos de regiões onde a atuação de ONGs internacionais e a pressão por demarcações ampliadas vêm sendo utilizadas como instrumentos de ingerência. Para a deputada, trata-se de uma ameaça direta à integridade territorial, com impactos inclusive no ambiente de Defesa Nacional. Ao manipular povos originários como instrumentos políticos, tais agendas enfraquecem o Brasil diante da cobiça global por suas riquezas naturais.
A integração dos povos indígenas diante das transformações tecnológicas e culturais
Um dos pontos centrais da apresentação foi o desafio de manter os povos indígenas conectados com sua cultura, mas também inseridos na dinâmica do mundo atual. A deputada enfatizou que a avalanche tecnológica e a interconectividade global já afetam profundamente o modo de vida das comunidades tradicionais — independentemente das tentativas de isolamento.
Silvia Waiãpi defendeu uma política integradora, que promova educação, conectividade, capacitação profissional e liberdade de escolha para os indígenas, respeitando sua identidade, mas sem enclausurá-los em um passado imutável. Para ela, negar acesso ao desenvolvimento é também uma forma de opressão: “A cultura deve ser preservada, mas o povo precisa de opções.”
Silvia Waiãpi e a brasilidade estratégica: identidade, patriotismo e soberania
A presença da parlamentar no evento foi saudada pelo General Sérgio Tavares Carneiro, presidente do Clube Militar, que destacou sua trajetória e convivência funcional com a deputada. Também se manifestaram o General de Exército Licínio Nunes de Miranda e o General-Brigadeiro Durval Antunes Andrade Nery, ambos ressaltando a importância do tema trazido por Waiãpi.
Ao final de sua fala, a deputada foi aplaudida de pé. O sentimento dominante na ambiência foi descrito por muitos como de “brasilidade estratégica”: um reencontro com valores patrióticos, com a defesa do território, da cultura nacional e da autodeterminação dos povos. A fala de Waiãpi emocionou os presentes e reacendeu, em tempos de incertezas globais, o orgulho de ser brasileiro.
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