10ª Bda Inf Mtz realiza Operação Carcará III com foco na CORE 25

Com olhos na missão internacional de novembro, a 10ª Brigada de Infantaria Motorizada intensificou o adestramento de suas frações de combate com a Operação Carcará III. O exercício envolveu simulações realistas e integração entre centros de adestramento para garantir a prontidão da FORPRON rumo à Operação CORE 25, ao lado do Exército dos EUA.

Simulação avançada e aplicação das TTPs nos pelotões da FORPRON

Entre os dias 31 de maio e 5 de junho, a 10ª Bda Inf Mtz concentrou seus esforços no adestramento do nível pelotão da Força de Prontidão (FORPRON/CMNE). A Operação Carcará III alcançou alto grau de realismo graças ao uso do Dispositivo de Simulação de Engajamento Tático (DSET) e do software Expert, permitindo que cada movimentação fosse avaliada com precisão técnica e doutrinária.

As frações foram testadas na execução de Técnicas, Táticas e Procedimentos (TTPs), que incluíram ações ofensivas, defensivas e de reorganização. A simulação permitiu que os comandantes de pelotão tomassem decisões em tempo real, diante de cenários variados e desafiadores, aproximando-se do que se espera em missões reais, inclusive em ambiente internacional.

Preparação da 10ª Bda Inf Mtz para a Operação CORE 25

A Operação CORE 25, marcada para novembro, é um exercício combinado entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos, com foco na interoperabilidade e no intercâmbio de doutrina, logística e comando tático. A participação da 10ª Bda Inf Mtz é estratégica, representando a capacidade do Comando Militar do Nordeste (CMNE) de operar em ambientes multinacionais.

A Carcará III se insere diretamente nesse processo, servindo como estágio fundamental de validação das tropas para atuar lado a lado com forças estrangeiras. A operação não apenas prepara tecnicamente os pelotões, como também promove o alinhamento operacional, garantindo que os militares brasileiros estejam prontos para integrar comandos combinados, com capacidade de resposta ágil e precisa.

O papel dos Centros de Adestramento no aprimoramento da Força de Prontidão

O êxito da operação contou com o suporte técnico e doutrinário dos Centros de Adestramento Leste (CA Leste) e Sul (CA Sul). Com equipes especializadas em observação, controle e avaliação, os centros foram fundamentais para garantir a fidelidade da simulação e o registro sistemático do desempenho dos pelotões.

Essa atuação dos Centros de Adestramento reforça a importância da padronização do ensino e da doutrina militar, elementos fundamentais para a construção de uma força de prontidão confiável. O intercâmbio entre os adestradores e os comandantes operacionais durante a Carcará III permitiu ajustes finos e feedbacks imediatos, elevando o nível de prontidão da tropa para desafios complexos como a CORE 25.