A OTAN está definindo uma série de questões sobre o uso de tecnologias de inteligência artificial no setor de defesa, e iniciou uma busca de contatos com representantes da indústria antes da adoção de um documento estratégico agendado para o final do primeiro semestre deste ano. As discussões transcorrem no contexto dos esforços da OTAN para reforçar a sua posição no domínio das chamadas tecnologias emergentes e disruptivas (EDT). Um elemento-chave nos esforços da aliança para garantir a liderança tecnológica global são as armas autônomas movidas a IA.

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Espera-se que seja a permissão da aliança para o uso de tecnologias de defesa baseadas em inteligência artificial em alguns casos, e a rejeição delas em outros, o que deverá ser objeto de debate antes da cúpula da OTAN em 14 de junho de 2021.

“Concordamos que precisamos de princípios de uso responsável, mas também estamos no processo de identificação de tecnologias específicas”, disse David van Weel, secretário-geral adjunto para Questões Emergentes de Segurança, em um evento na web organizado no início deste mês pelo Ministério da defesa da Estônia. Como van Veel explicou, regras diferentes devem ser aplicadas a sistemas diferentes, dependendo do uso pretendido e do nível de autonomia. Segundo ele, por exemplo, um algoritmo para visualizar dados em operações de apoio na sede da OTAN estará sujeito a um nível de verificação diferente do das armas autônomas.

A indústria está agora a desenvolver regras para compreender os requisitos para alinhar os sistemas com a futura política de IA da OTAN. De acordo com van Veel, a ideia é fornecer às empresas um conjunto de princípios quantificáveis ​​para que possam estabelecer em quais deles seus produtos se enquadram. A aliança está atualmente delineando questões a fim de determinar a direção da próxima discussão.

Com agências de notícias internacionais

Fonte: Ciso Adivisor