Passados setenta e sete anos do triunfo dos países aliados sobre as forças do nazifascismo na Europa, a celebração de 8 de maio, o Dia da Vitória, relembra o fim da Segunda Guerra Mundial.

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Esta data, tão importante para a humanidade, inspira as novas gerações a refletirem acerca do heroísmo dos marinheiros, dos soldados e dos aviadores que combateram pela nossa liberdade.

As primeiras décadas do século XX foram de intensa transformação política, econômica e social no mundo. A Primeira Guerra Mundial havia deixado cicatrizes, que fariam eclodir outro conflito armado, de proporções ainda maiores.

No início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil permanecia neutro. Todavia, o afundamento de nossos navios de guerra e mercantes, que ceifou 1.474 vidas, levou a população a sair às ruas, em forte clamor por uma resposta às infames agressões, fazendo com que o governo brasileiro aderisse ao esforço de guerra dos países livres.

Superando o ceticismo dos poucos que diziam ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil ser capaz de enviar forças para combater no Atlântico e no continente europeu, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira mobilizaram-se, cumpriram intensa preparação e foram combater ao lado das mais experientes forças dos países aliados.

Com ousadia, coragem e bravura, nossos marinheiros atuaram no Atlântico, defendendo o litoral, garantindo a navegação e escoltando comboios, enquanto nossos soldados e nossos aviadores lutaram nos campos e nos céus da Itália, integrando a Força Expedicionária Brasileira (FEB).

A vitória na guerra tem grande significado até hoje, pois representa a prevalência do mundo livre sobre o totalitarismo e o triunfo da democracia sobre a tirania.

Nos campos de batalha e nos mares, o sangue de nossos militares foi vertido e muitos pagaram, com a própria vida, pela liberdade que nós herdamos.

Posto à mais dura das provas, a guerra, o valor do militar brasileiro foi reconhecido e admirado, inclusive por seu oponente.

Assim, é justo afirmar que as Forças Armadas honraram a confiança nelas depositadas pelo Povo brasileiro, tal como fizeram em toda a história do Brasil e como continuam a fazer na atualidade.

Portanto, cumpre às gerações do presente e às do futuro jamais esquecerem os feitos de nossos militares em prol de nossa gente, sabendo que manter a defesa nacional é, e sempre será, um dever de todos.

No ano em que celebramos o Bicentenário da Independência, o Dia da Vitória ganha contorno especial, pois é exemplo cabal de que as Forças Armadas asseguram, permanentemente, a liberdade do Brasil e dos brasileiros, ao mesmo tempo em que garantem a escolha irrevogável pela independência, proclamada às margens do Ipiranga.

Embasadas nas tradições, nos valores pátrios e na têmpera dos militares de ontem e de hoje, as Forças Armadas atuam com determinação na defesa do Brasil e contribuem para o desenvolvimento nacional, permanecendo como bastiões inarredáveis da garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e zelando para que a paz dos brasileiros e a harmonia da Nação sejam preservadas.

Neste dia, ao ouvir o clarim tocar “Vitória!”, o Povo brasileiro renova a gratidão aos nossos marinheiros, nossos soldados e nossos aviadores e reafirma a confiança em suas Forças Armadas, sabedor de que as terão a defender a Pátria e os ideais de democracia, de justiça e de liberdade.

Brasil, acima de tudo!

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).