Operações da FAB garantem segurança do Espaço Aéreo com interceptações e monitoramento contínuo

Avião Super Tucano da Embraer Divulgação/Embraer
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Nos últimos anos, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem intensificado suas operações de inteligência e monitoramento do espaço aéreo nacional, com o objetivo de reforçar a soberania do País. Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), essas ações envolvem o uso contínuo de radares, satélites e aeronaves especializadas, garantindo a vigilância constante e a segurança do território brasileiro. Desde 2019, mais de 4 mil aeronaves foram interceptadas.

Intensificação das Operações de Monitoramento

A Força Aérea Brasileira, por meio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), tem implementado operações ininterruptas para monitorar e proteger o espaço aéreo do Brasil. O uso de radares avançados, satélites e aeronaves de alta tecnologia permite à FAB identificar e responder rapidamente a qualquer atividade aérea suspeita. Essas ferramentas tecnológicas são essenciais para garantir que o vasto espaço aéreo brasileiro esteja sob vigilância constante, prevenindo tráfegos ilícitos e outras ameaças. A combinação de tecnologia e pessoal altamente treinado assegura que o Brasil mantenha sua soberania e segurança aérea em todo o território nacional.

Resultados das Interceptações

Nos últimos cinco anos, as operações de monitoramento da FAB resultaram na interceptação de mais de 4 mil aeronaves. Em 2024, até o início de julho, três aeronaves cumpriram a ordem de pouso obrigatório emitida pela Defesa Aérea, enquanto, entre 2019 e 2024, houve 20 casos em que foi necessário o uso de disparos durante as interceptações. Os estados de Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo registraram o maior número de interceptações em 2024, evidenciando a eficácia das ações da FAB em regiões estratégicas para a segurança nacional. A identificação e averiguação de aeronaves suspeitas são práticas constantes que garantem a integridade do espaço aéreo brasileiro.

Importância da Vigilância Aérea

A atuação contínua da FAB na vigilância do espaço aéreo é fundamental para a manutenção da soberania do Brasil. As operações realizadas pelo COMAE não só protegem o território contra tráfegos ilícitos, como também asseguram que o Brasil esteja preparado para enfrentar quaisquer ameaças aéreas que possam surgir. A capacidade da FAB de monitorar e interceptar aeronaves de forma eficiente demonstra o compromisso da Força com a segurança nacional, reforçando a importância de um espaço aéreo seguro e bem controlado. À medida que novas tecnologias e ameaças emergem, a FAB continua a evoluir suas táticas e recursos, garantindo que o espaço aéreo brasileiro permaneça inviolável.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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