Operacionalidade do Exército é tema do novo episódio do Podcast Braço Forte

No mais recente episódio do Podcast Braço Forte, o Exército Brasileiro compartilha detalhes sobre sua atuação operacional em 2024, com presença marcante em todos os biomas e regiões do país. A jornalista Viviane Fernandes, da rádio Verde-Oliva Brasília, entrevistou os Coronéis Doctorzick e Queiroz, do Comando de Operações Terrestres, que destacaram o amplo alcance das operações de segurança e apoio a comunidades vulneráveis, incluindo missões subsidiárias como a tradicional Operação Carro-Pipa.

Ouça ao podcast Braço Forte # 186 – Exército e sua operacionalidade a serviço da Nação.

As Principais Operações do Exército em 2024

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Ao longo de 2024, o Exército Brasileiro tem atuado em 68 operações simultâneas pelo país, ampliando sua presença nas diversas regiões e atendendo a necessidades locais de segurança e apoio. Operações como Taquari II, Ágata, Pipa, Tucumã, Catrimani II e Pantanal II são alguns dos exemplos de missões citadas no podcast, que reforçam o compromisso da Força com a segurança e o bem-estar da população. Essas operações são realizadas em resposta a situações de emergência, como desastres naturais e proteção ambiental, e também em atividades de patrulhamento e combate a ilícitos.

Cada uma dessas operações é planejada com base nas necessidades de cada região, o que confere ao Exército a capilaridade necessária para atender com rapidez a emergências em locais distantes. A atuação do Exército em todo o território nacional reforça o compromisso da instituição com a segurança pública e com o apoio a comunidades em situação de vulnerabilidade. Esse alcance é essencial para que a Força responda de forma eficaz e imediata, fortalecendo a segurança e o apoio humanitário nas áreas mais remotas do país.

Capacidade Operacional e Forças Empregadas

De acordo com o Coronel Sylvio Torres Doctorzick, as operações atuais envolvem o emprego de 18 das 25 brigadas do Exército, além de Forças Especializadas de Emprego Estratégico, que incluem logística, comunicações, defesa antiaérea e aviação. Essas brigadas são mobilizadas para grandes operações, contando com uma estrutura de logística e inteligência que permite coordenar e monitorar cada passo das missões. Doctorzick destaca que, em momentos de maior demanda, o Exército mobilizou um efetivo que superou 25 mil militares em ação simultânea — um número comparável ao contingente enviado à Segunda Guerra Mundial.

Essas forças especializadas são preparadas para atuar em cenários que exigem habilidades avançadas, como defesa cibernética e operações aéreas, que ampliam a capacidade de resposta do Exército. A utilização de forças dedicadas à inteligência e logística permite que a Força Terrestre assegure uma atuação coordenada e eficiente, essencial para garantir o sucesso das missões e a proteção das comunidades. Essa mobilização revela a capacidade do Exército em operar de maneira robusta e integrada, superando desafios logísticos e geográficos em um território tão extenso.

O Papel da “Mão Amiga” e as Missões Subsidiárias do Exército

Além das operações de segurança, o Exército Brasileiro cumpre missões subsidiárias, ou seja, ações de apoio à população que vão além de sua função de defesa. Conhecidas como “Mão Amiga”, essas missões incluem a participação em operações de assistência à Defesa Civil, tais como combate a enchentes, secas e queimadas. Um dos exemplos mais conhecidos é a Operação Carro-Pipa, que há 26 anos fornece água a comunidades afetadas pela seca no Nordeste, beneficiando milhares de brasileiros que vivem em regiões vulneráveis.

Amparadas pela Lei Complementar nº 97 de 1999, essas operações são regulamentadas para que as Forças Armadas atuem como apoio em situações de emergência e contribuam com o desenvolvimento nacional. O Coronel Queiroz explica que essa capilaridade permite que o Exército esteja presente em todos os cantos do país, agindo em parceria com órgãos de governo e instituições locais para fornecer ajuda onde é mais necessária. Além de apoiar a Defesa Civil, o Exército também trabalha em missões de desenvolvimento social, ajudando a preservar vidas e promovendo segurança para comunidades que enfrentam desafios severos.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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