A Operação Verde Brasil 2 ultrapassou 200 dias de atuação no combate às queimadas, desmatamentos e outros crimes ambientais na Amazônia Legal. Na sexta-feira (11), a operação completou sete meses de atividades com resultados positivos e atuação reconhecida pela opinião pública. Os militares trabalham em coordenação com agentes governamentais. A Operação, no escopo do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNA), teve início em 11 de maio deste ano e prosseguirá até 30 de abril de 2021.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os avisos de desmatamento apresentaram redução de 45% na Amazônia Legal,  no mês  de novembro, em relação ao mesmo período de 2019. Entre os meses de agosto a novembro de 2020, a redução total registrada foi de 19%, quando comparada ao ano anterior.

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Sob coordenação do Ministério da Defesa, militares e agentes combateram mais de 7,6 mil focos de incêndio. O desmatamento e o garimpo ilegal também são alvos das ações de Garantia da Lei e da Ordem na região , em cumprimento ao decreto de N° 10.341, de 6 maio de 2020.

Até o momento, no âmbito da Operação Verde Brasil 2, foram emitidos 263 autos de prisão em flagrante delito (APFD) e aplicados 4.006 mil termos de infração. O valor total das multas ultrapassa R$ 1,8 bilhão. Em mais de 58 mil ações de inspeções, patrulhamentos navais, terrestres e aéreos houve a apreensão de 180 mil metros cúbicos de madeira ilegal, 1.456 embarcações, 423 veículos e 390 kg de drogas. O apoio logístico conta com o emprego de viaturas, embarcações e aeronaves.

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A mais recente ação, deflagrada pelo Comando Conjunto Norte (CCN), ocorreu nessa sexta-feira (11), e desarticulou 10 serrarias ilegais no município de Cachoeira do Piriá, no estado do Pará. Os infratores comercializavam madeiras de espécies florestais pertencentes à Terra Indígena do Alto Rio Guamá, no nordeste paraense. No contexto da Verde Brasil, a ação foi denominada Operação Búfalo 2 e contou com a presença das Forças Armadas, da Polícia Federal e do IBAMA.

Opinião pública
Além dos expressivos resultados obtidos nas ações realizadas, o trabalho das Forças Armadas no combate ao desmatamento, por meio da Operação Verde Brasil 2, vem sendo reconhecido pela população, conforme demonstra a última pesquisa do Datafolha, realizada a pedido do Greenpeace. De acordo com a pesquisa Datafolha/Greenpeace, mais de 77% da população aprova o trabalho que vem sendo realizado pelas Forças Armadas no combate ao desmatamento.

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Integração
Diariamente, na Operação Verde Brasil 2, são empregados, em média,  2.570 agentes entre militares e integrantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), do Força Nacional de Segurança Pública, da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

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A Verde Brasil 2 é coordenada pelo Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa e conta com o apoio do Comando Conjunto Norte (CCjN), do Comando Conjunto Amazônia (CCjA), do Comando Conjunto Oeste (CCjO) e do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), da FAB. Os comandos já realizaram ações nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Goiás, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e Tocantins.

Por Viviane Oliveira
Texto editado por Margareth Lourenço

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Defesa

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).