Operação Pantanal: KC-390 combate incêndios com 528 mil litros de água

Desde o dia 28 de junho, a Força Aérea Brasileira (FAB) está atuando no combate aos incêndios no Pantanal sul-mato-grossense, sob a coordenação do Comando Conjunto da Operação Pantanal II. Utilizando a aeronave KC-390 Millennium, equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS), a FAB já lançou 528 mil litros de água na região de Corumbá.

Coordenação e participação das Forças Armadas

A Operação Pantanal II é coordenada pelo Comando Conjunto, que integra a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira (FAB). Desde o início da operação, quase um mês atrás, o objetivo tem sido combater os incêndios devastadores que afetam o bioma do Pantanal, uma das regiões mais importantes e biodiversas do Brasil. A atuação conjunta das Forças Armadas demonstra a eficácia da cooperação interforças, combinando recursos e expertise de cada ramo para uma resposta rápida e eficiente aos incêndios.

Etapas e estratégias utilizadas no combate aos incêndios

A operação é realizada em etapas bem coordenadas, começando com a identificação dos focos de incêndio e a necessidade de contenção das chamas. Após a coordenação inicial em solo, os pontos críticos são visualizados para assegurar a precisão e a segurança das operações aéreas. A aeronave KC-390 Millennium, equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS), realiza passagens preliminares para ajustar o lançamento da água e garantir máxima eficácia na extinção do fogo.

Papel do Comando Conjunto e das equipes em solo

O Comando Conjunto é responsável por garantir a integração das diversas forças e coordenar as operações em terra e ar. Equipes em solo, compostas por militares da Marinha, Exército e FAB, trabalham em conjunto para abastecer a aeronave e garantir a segurança das operações. Caminhões da Marinha e do Exército transportam água para as piscinas utilizadas no abastecimento do MAFFS, enquanto as equipes de coordenação aérea gerenciam o espaço aéreo para evitar conflitos entre as diversas aeronaves envolvidas na operação.