O tradicional exercício de adestramento avançado da 1ª Divisão de Exército (1ª DE) – Operação Membeca – reuniu diversas tropas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com o objetivo de desenvolver as capacidades de superioridade no enfrentamento; comando e controle; sustentação logística; proteção; superioridade de informações; e atribuições subsidiárias. Realizado no período de 8 a 20 de novembro, o exercício teve início em duas áreas de concentração estratégica, Paracambi (RJ) e Juiz de Fora (MG), e foi desenvolvido nos municípios fluminenses de Volta Redonda, Quatis e Resende e nas cidades mineiras de Juiz de Fora, Passa Vinte, Bom Jardim de Minas e Lima Duarte.

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A operação contou com a participação das tropas orgânicas da 1ª Divisão de Exército – a 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, o Grupamento de Unidades Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada, a Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, o 11º Batalhão de Polícia do Exército e sua Companhia de Comando – e, ainda, com a participação da Brigada de Infantaria Pára-quedista, da Base de Apoio Logístico do Exército, do 5º Grupamento de Engenharia, bem como de militares do Comando de Operações Especiais, Comando de Aviação do Exército, 1° Batalhão de Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear e 1° Grupo de Artilharia Anti-aérea.

Na primeira fase, foi realizada a concentração dos meios, em Paracambi-RJ e Juiz de Fora-MG. Na segunda fase, ocorreu a marcha para o combate e o ataque, onde a 4ª Bda Inf L Mth conquistou as localidades de Falcão e Pedra Selada e o GUES/ 9ª Bda Inf Mtz conquistou as localidades de Quatis e Floriano. Na terceira fase, a 4ª Bda Inf L Mth conduziu operações contra forças irregulares; o GUES/ 9ª Bda Inf Mtz conquistou e ocupou posições defensivas, efetuando, ainda, um ataque à localidade; e a Bda Inf Pqdt realizou um assalto aeroterrestre, sendo substituída em posição pelo GUES/ 9ª Bda Inf Mtz. Em todas as fases, a Ba Ap Log Ex realizou a sustentação logística e a AD/1 garantiu o apoio de fogo.

A Operação Membeca 2021 empregou o efetivo de 4.800 militares, envolvendo diretamente 6 oficiais-generais. Durante as 12 jornadas do exercício, em sua fase de execução, foram utilizadas 703 viaturas e 3 aeronaves. Foram desdobradas no terreno uma Base Logística Terrestre e duas Bases Logísticas de Brigada, e foram utilizadas munições de diversos calibres.

Fonte: 1ª DE

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).