Operação “Marambaia” marca retorno do NDM Bahia à Esquadra

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Após um ano e meio de manutenção geral, o Navio Doca Multipropósito “Bahia” (NDMBahia) retornou à fase operativa liderando a bem-sucedida Operação “Marambaia”, realizada entre o Rio de Janeiro e a Ilha da Marambaia. Com a participação de 470 militares e manobras complexas, a operação elevou a prontidão da Esquadra e capacitou 130 Fuzileiros Navais em técnicas anfíbias.

Detalhes da Operação “Marambaia”

A Operação “Marambaia”, realizada entre 27 e 29 de novembro, foi um marco para a Marinha do Brasil. Envolvendo 470 militares e modernos equipamentos, como 10 Carros Lagarta-Anfíbio (CLAnfs), uma Embarcação de Desembarque de Viaturas e Materiais (EDVM) e duas aeronaves Super Cougar, a missão simulou cenários de alta complexidade para treinamento anfíbio.

O NDMBahia, recém-saído de manutenção, desempenhou papel central na operação, sendo utilizado para embarque e desembarque de tropas e veículos. As manobras incluíram o Movimento Navio-Terra, no qual tropas embarcaram no NDMBahia e desembarcaram na Ilha da Marambaia utilizando CLAnfs e EDVM, e o Movimento Helitransportado, com a utilização de aeronaves para infiltração das tropas.

Capacitação dos Fuzileiros Navais

A Operação “Marambaia” proporcionou treinamento inédito para 130 Fuzileiros Navais, muitos dos quais participaram de exercícios anfíbios pela primeira vez. Durante os exercícios, as tropas foram expostas a um cenário fictício que envolvia tensões políticas e econômicas, simulando um ambiente hostil para aprimorar táticas de combate e infiltração.

Para o Soldado Fuzileiro Naval Pedro Henrique do Nascimento Oss, a experiência foi marcante: “Essa é a primeira vez que tenho contato com esses métodos de infiltração. Sem dúvida, esse adestramento agregará bastante ao nosso aprendizado”. Além das simulações, os militares tiveram a oportunidade de operar equipamentos modernos, como o CLAnf, fortalecendo a integração entre pessoal e material.

Impacto da operação na prontidão da Esquadra

Mais do que uma capacitação, a Operação “Marambaia” foi uma demonstração do avanço da prontidão operacional da Esquadra. O retorno do NDMBahia após um período de manutenção evidenciou a eficiência do planejamento logístico e a capacidade de integrar diferentes meios e forças em operações conjuntas.

A operação elevou o nível técnico e tático das tropas e reforçou a importância de exercícios anfíbios na projeção de poder e na resposta a cenários reais. A participação conjunta de unidades navais, aeronavais e da Força de Fuzileiros da Esquadra demonstrou a capacidade da Marinha de atuar de maneira coordenada, otimizando os recursos e elevando o grau de eficiência das missões.

Com o sucesso da “Marambaia”, a Marinha do Brasil reafirma sua posição como uma força de pronta resposta e demonstra o valor do treinamento contínuo para a manutenção da soberania nacional e da segurança marítima.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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