Foi encerrada neste domingo (14) a Operação Escudo Antiaéreo, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), no contexto do Exercício Conjunto Tínia, realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Com o foco em treinar as antiaéreas do País em cenário de guerra simulada, a Operação Escudo ocorreu a partir da Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul, e contou com a participação de cerca de 400 militares das três Forças Armadas.

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Enquanto no céu, as aeronaves demonstravam sua operacionalidade em combate aéreo e cumpriam missões para neutralizar as forças inimigas; no solo, as Unidades de Infantaria mantinham a soberania da nação com suas manobras. Para isso, diversas frações de artilharia antiaérea foram empregadas no treinamento, em terrenos das cidades de Santana da Boa Vista (RS) e Caçapava do Sul (RS).

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O Chefe da Assessoria de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento do COMAE e um dos coordenadores da Operação Escudo Antiaéreo, Major Henrique Moraes Furtado, da Assessoria Operacional do COMAE, destacou sobre o diferencial desta edição do treinamento.  “Essa é primeira vez que estamos trazendo a Operação Escudo para o contexto do Exercício Tínia, onde ocorre um treinamento de guerra convencional com grande saturação de aeronaves voando. Desse modo, trouxemos a Operação Escudo para dentro dessa arena, de forma que aumente a dificuldade e o nível de realismo”, pontuou.

i21111317561108179O Comandante do Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea (1º GDAAE) da FAB, Tenente-Coronel Pedro Antonio Garcez, contou como ocorreu a atuação das Forças Armadas na atividade. “Nós atuamos com as chamadas unidades de tiro no terreno. A Marinha utilizando o Míssil Mistral, e os grupos de Defesa Antiaérea utilizando o míssil IGLA-S, distribuídos no terreno de modo a prover a defesa antiaérea das ameaças”, resumiu.

De uma das unidades de tiro, o Comandante do Primeiro Grupo de Artilharia Antiaérea do Exército, Tenente-Coronel Anderson das Chagas Pedro, explicou como é realizada a missão de defesa, na guerra simulada. “Nossos mísseis RBS-70 que compõem as unidades de tiro são ligados ao Centro de Operações Antiaéreas. Nós recebemos do COMAE o alerta antecipado exatamente para que nós saibamos quais são as unidades de tiro que vão poder engajar aquele alvo inimigo”, disse.

i21111317572009234Responsável por garantir toda a infraestrutura necessária para a realização das manobras, o Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC) foi outro elemento importante na Operação. “Estamos oferecendo para as tropas operacionais o serviço de alimentação, higienização, saúde, comunicações, para que todo o efetivo operacional possa desempenhar as suas funções no máximo da eficiência possível”, informou o Comandante do Escalão Móvel de Apoio na Operação Escudo, Major Thiago Silva dos Santos.

Clique aqui e assista ao vídeo da reportagem.

Texto: Tenente Flávia Rocha / CECOMSAER

Fotos: Sargento Samuel Figueira / CECOMSAER

Imagens de drone: Capitão Sidney / COMAE

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).